As feiras de rua não são apenas locais de comércio, mas também vitrines culturais que refletem a história, a diversidade e a identidade de uma comunidade. No Rio de Janeiro elas estão incorporadas quase como uma instituição com calendários anuais e limpeza específica.
As feiras de rua têm origens antigas e remontam a civilizações egípcias. No Rio de Janeiro, elas foram criadas em 13 de outubro de 1904, por decreto do então Prefeito Francisco Pereira Passos e até hoje abastecem os bairros do Rio com verduras e produtos frescos.
As feiras livres desempenham um papel importante na promoção da agricultura local e na sustentabilidade. Elas apoiam os pequenos agricultores e produtores locais, proporcionando-lhes um espaço para vender seus produtos diretamente aos consumidores.
Elas são também um paraíso para apreciar a culinária brasileira como feijoada, moqueca, acarajé, tapioca, pastéis e muito mais.
A prefeitura contabiliza mais de 300 feiras, algumas em vários lugares de um mesmo bairro. Só a Tijuca tem seis feiras em diferentes ruas, Ipanema três feiras e Botafogo cinco feiras.
Todo carioca sabe que para comprar os melhores produtos é preciso chegar cedo e levar dinheiro trocado. Mas, em tempos de Pix, qualquer comerciante aceita também.
Algumas feiras não se limitaram a produtos hortigranjeiros e viraram pontos de encontro de música, feira de artesanato e muito mais. A mais famosa delas é a feira da Glória, aos domingos. Um show de ecletismo e multiculturalismo.
As feiras livres são ponto obrigatório para sentir a alma carioca. Não esqueça de levar um cesto ou uma bolsa para as compras.