TURISMO >> Histórias do Rio
-
Floresta da Tijuca foi replantada por seis escravos, confira os nomes destes anônimos
Da Redação em 08 de Dezembro de 2021 Informar erro
No início do século XIX, após longo período de devastação para uso da madeira e lavouras de cana-de-açúcar e café, a cidade do Rio de Janeiro começou a sofrer com a falta de água potável, pois, sem a proteção da vegetação, os mananciais começaram a secar. Por isso, a partir de 1862, Dom Pedro II ordenou o reflorestamento das terras no entorno deles.A missão foi confiada ao major da polícia militar Manoel Gomes Archer, que iniciou o trabalho com seis escravos velhos: Eleutério, Constantino, Manoel, Mateus, Leopoldo e Maria que plantaram mais de 100 mil árvores nativas da Mata Atlântica, entre 1861 e 1874, em terras desapropriadas pela Coroa para criar a Floresta da Tijuca.Juntamente com a regeneração natural, a área foi recuperada, formando a floresta que vemos hoje, com uma rica e diversificada flora e tornando-se uma das maiores florestas urbanas do mundo.Da Mata Pluvial original, encontram-se preservados: açoita-cavalo-miúdo e graúdo, angicos, araribá, brejaúba, caetés, caixeta-preta, camboatá, cambuí, canelas, canjerana, cedro, ingá, ipê-amarelo, ipê-tabaco, jequitibá, líquens, murici, musgos, pacovas, palmito, pau-pereira, quaresmeiras, samambaiaçus, urucurana.Em 1874, Archer afasta-se da Tijuca por ter sido incumbido de similar reflorestamento em Petrópolis. O seu substituto, o barão d'Escragnolle, empreende um trabalho de paisagismo, transformando a floresta em um belo parque para uso público, com áreas de lazer, fontes e lagos.O Parque Nacional da Tijuca cobre cerca de 3,5 % da área do município do Rio de Janeiro. Apesar de ser o menor parque nacional do Brasil, é o mais visitado do país, com aproximadamente 2 milhões de visitantes por ano. O parque está localizado na porção central do município, e, por não possuir território contínuo, está misturado à área urbana da cidade.Há uma grande diversidade de trilhas, com diferentes trajetos, níveis de dificuldade e duração. Algumas trilhas são circulares, de modo que o caminhante irá terminar a trilha em um ponto diferente do seu início. Em outros casos, os pontos de início e fim da caminhada são os mesmos. De acordo com a disposição do visitante, podem ser realizados circuitos, percorrendo-se grandes extensões no interior do Parque.Fonte: Wikipedia
-
TURISMO QUE PODEM TE INTERESSAR
Edifício Monte: um tesouro Art Déco de 1929 que encanta em Laranjeiras
Saiba Mais Sammy Davis Jr. encantou o Rio de Janeiro numa apresentação histórica em 1960
Saiba Mais Piscina do Raposão, um lugar com muita história em Santa Teresa
Saiba Mais
-
COMENTE AQUI
O QUE ANDAM FALANDO DISSO:
-
Salvador Sá:
Sugiro revisar o texto e conhecer quem determinou a desapropriação das terras, a elaboração do plano e a contratação de um major pra fazer esse notável serviço, junto com outro que fica esquecido sempre. Visconde do Bom Retiro foi o cara. Mas é ótimo saber dos nomes dos escravos! -
Flavio Telles:
Muito interessante este texto, e teremos mais informações relevantes no ano que vem com a publicação da tese de Doutorado de um colega Geógrafo da PUC-Rio que acaba de defender sobre o Parque Nacional da Tijuca. -
Roseli Aparecida da Silva:
Obrigado por mais esta informação sobre meus ancestrais,fiquei muito emocionada por saber de tal façanha. orgulho por eles terem passado aqui na terra e nos feito tão bem.Mandarei rezar uma missa em homenagem a eles.Obrigada e gratidão. -
Toninho Buta:
Tanto os Africanos como os indígenas, eram como gado, vendidos em lotes por faixa etárias e sexo. Depois de se tornar propriedade de seus senhores, recebiam nomes, em português oque era a anulação seus nomes verdadeiros, suas origem ou cultura. -
LUIZ CLAUDIO POLAND:
resido nessa area e me benificio desta obra de arte magnifica ,creio que os descendentes destes escravos ainda moram por aqui . -
-
-
DIVULGAÇÃO
