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• Jorge Ben Jor, Rei do Sambalanço, tem mãe etíope

  Da Redação em 20 de Setembro de 2024    Informar erro
  
  
  
  Apontado pela revista Rolling Stone Brasil como o 5º maior artista da história da música brasileira, o cantor Jorge Ben Jor herdou o sobrenome da mãe, a etíope Silvia Saint Ben Lima, que chegou ao Brasil fugindo da guerra aos 13 anos, acompanhada de seu avô.

   

  A Etiópia, a segunda nação mais populosa da África e a décima maior em área do mundo, marca suas raízes.

   

  Nascido em 22 de março de 1939 em Madureira, Rio de Janeiro, cresceu no Rio Comprido. Seu pai, Augusto Menezes, era estivador e feirante, e se opunha à carreira artística do filho.

   

  Contudo, aos 18 anos, incentivado pela mãe, Jorge ganhou um violão e começou a se apresentar em festas e boates. Em 1963, lançou seu primeiro disco, "Samba Esquema Novo".

   

  Inicialmente conhecido como "Zé Pretinho", Jorge adotou o nome artístico de Jorge Ben, que mudou para Jorge Ben Jor em 1989. Embora rumores sobre numerologia tenham circulado, a mudança foi mais provavelmente uma estratégia para evitar confusões com o músico americano George Benson, à medida que sua fama crescia nos Estados Unidos.

   

  Curiosamente, o Rei do Sambalanço brasileiro sonhava em ser jogador de futebol e integrou o time infanto-juvenil do Flamengo. Sua trajetória musical começou aos 13 anos, quando tocava pandeiro e cantava no coro da igreja.

   

  Seu estilo é notavelmente eclético, combinando rock and roll, samba, samba rock, bossa nova, jazz, maracatu, funk, ska e até hip hop. Entre suas influências estão o baião de Luiz Gonzaga e o rock de Little Richard.

   

  Jorge Ben é um artista multifacetado, atuando como violonista, pandeirista, guitarrista, percussionista, cantor e compositor. 
   
  
  
  

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