TURISMO >> Histórias do Rio

• Modern Sound, a utopia musical que marcou época no Rio

  Da Redação em 13 de Agosto de 2023    Informar erro
  
  
  
  Apontada como a última grande loja musical, a Modern Sound marcou época no Rio de Janeiro. Fundada em 1966 e fechada no final de 2010, vários fatores são apontados como responsáveis por deixar de existir.
   
  Primeiramente, a empresa não anteviu as vendas online e não se atualizou com a novidade. Outro fator também foi o declínio do CD que na época já dava sinais de exaustão. E ainda por cima pelo fato de alguns títulos serem encontrados mais baratos em lojas de departamentos. E tinha ainda o fato de ser uma loja de rua que pesou.
   
  A Modern Sound, que ficava em Copacabana, inicialmente era uma pequena loja, mas no início dos anos 2000, passou a ocupar a loja vizinha e se transformou num lojão com decoração impecável e muita variedade de LPs e CDs. Para completar, tinha um café chamado Allegro Bistrô com música ao vivo e repertório de jazz, samba-jazz, choro e bossa nova.
   
  À época chegou a ser apontada pelo jornal inglês The Observer como um dos cinco melhores espaços de música no mundo. E não era a toa. Por lá passaram nomes como João Donato, Carlos Lyra, Wanda Sá, Ed Motta, Caetano e muitos outros.
   
  No local era possível encontrar títulos raros da bossa nova, em versões brasileira, americana e japonesa. E tinha ainda um sebo de LPs no subsolo de arrepiar.
   
  Segundo o escritor e jornalista Ruy Castro, o Rio perdeu uma referência musical. "Com a Modern Sound na cidade, não precisávamos viajar em busca de discos", assinala.
  • 
    

    FOTOS

    • 
    • 
    • 
    • 
  
  
  

  • TURISMO QUE PODEM TE INTERESSAR

    1964, o ano da epidemia de "beijos" no carnaval carioca Saiba Mais	Arquibancada do Clube Fluminense foi parcialmente demolida com o alargamento da Av. Pinheiro Machado Saiba Mais	Piscina do Raposão, um lugar com muita história em Santa Teresa Saiba Mais

  
  
  

  • COMENTE AQUI

    

    O QUE ANDAM FALANDO DISSO:

    
    

    Ricardo de Almeida Campos:
    
    Realmente deixou saudades. Passei muitas horas garimpando e comprando discos, maravilhado com a quantidade de títulos disponíveis. Além do café e do piano, é claro!