A data era 26 de abril de 1949. O navio a vapor inglês Magdalena, em sua viagem inaugural, partiu-se em dois pedaços na entrada da Baía da Guanabara. Tudo começou pouco antes quando a embarcação trepou na laje da Ilhas Tijuca, na Barra, e ficou preso.
Durante o acidente, o Magdalena utilizou os botes salva-vidas e recebeu socorro de outras embarcações para resgatar os passageiros e parte da carga para aliviar o peso.
Com a maré cheia do dia seguinte, o navio reflutuou e ao se dirigir ao Porto para reparos, na entrada da Baía de Guanabara, simplesmente partiu-se em dois. A proa do navio submergiu e a popa boiou e encalhou na praia de Imbuí em Niterói. Posteriormente ela foi salva e desmontada.
Durante vários dias objetos do navio eram encontrados flutuando, inclusive garrafas de champanhe. Algumas peças do Magdalena são vendidas até hoje em feiras de antiguidades e leilões, ou decoram os salões do Jurujuba Iate Clube, em Niterói. As máquinas do navio foram vendidas e usadas como termoelétricas na cidade de Manaus, Amazonas.
Especialistas em mergulho estimam que são pelo menos 48 embarcações afundadas na Baía de Guanabara.