TURISMO >> Histórias do Rio
-
Nelson Rodrigues e sua admiração por velórios e enterros
Da Redação em 03 de Junho de 2022 Informar erro
Um dos escritores e dramaturgos mais marcantes da história do Rio de Janeiro, Nelson Rodrigues, tinha uma admiração peculiar. Desde jovem frequentava velórios e enterros. “Desde garoto, sou fascinado pela morte. Em vez de ter medo, ia peruar enterro. Não tinha medo nenhum, e volta e meia me infiltrava nos velórios”, contou certa vez.O gosto pela morbidez começou cedo. Com apenas 13 anos foi trabalhar como repórter do jornal A Manhã, pertecente ao seu pai Mário Rodrigues. Não é a toa que certa vez ele declarou ao Museu da Imagem e do Som que “todo o seu teatro tinha a marca de sua passagem pela reportagem policial”, em entrevista ao Ciclo de Teatro Brasileiro do Museu da Imagem e do Som (MIS).Uma de suas obras mais conhecidas, "A Falecida", escrita em 1953, a protagonista Zulmira, moradora do subúrbio do Rio de Janeiro, acredita-se moribunda por causa da tuberculose e planeja para si mesma um enterro luxuoso para compensar sua vida modesta.A peça "O Aprendiz em Cena", aborda histórias de mulheres contratadas para chorar em velórios e enterros, as famosas carpideiras.Em entrevista ao Bafafá, Nelson Rodrigues Filho confirmou a admiração do pai por velórios e enterros. "Quando ele era pequeno ficava fissurado com as cerimônias e os cavalos dos cortejos fúnebres. Antigamente, tinha muitos velórios nas casas. Um vizinho morria e o demais iam lá ver, então ele ficava lá olhando".Por Ricardo RabeloLeia mais:
-
TURISMO QUE PODEM TE INTERESSAR
Edifício Tradicional: ícone arquitetônico do Rio de Janeiro completa 75 anos
Saiba Mais Sammy Davis Jr. encantou o Rio de Janeiro numa apresentação histórica em 1960
Saiba Mais Arquibancada do Clube Fluminense foi parcialmente demolida com o alargamento da Av. Pinheiro Machado
Saiba Mais
-
COMENTE AQUI
O QUE ANDAM FALANDO DISSO:
- Seja o primeiro a comentar este post
-