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  • No início do século XX, Rio pagava recompensas por ratos, mas medida gerou um comércio de roedores

    Da Redação em 21 de Abril de 2021    Informar erro
    No início do século XX, Rio pagava recompensas por ratos, mas medida gerou um comércio de roedores

    No início do século XX, o Rio de Janeiro, então capital federal, fez uma grande reforma urbana com a abertura da Av. Rio Branco, além de pesados investimentos em saneamento. Um das medidas incluia campanhas contra doenças que se multiplicavam pela cidade, entre elas a peste bubônica transmitida pela pulga dos ratos.
     
    Para diminuir a população de roedores, o sanitarista Oswaldo Cruz criou um mutirão que recompensava em dinheiro quem eliminasse cinco ratos por dia. Quem conseguisse tal feito recebia 300 réis do governo por cada animal acima da cota (assim, nesse exemplo, a pessoa faturaria do governo 900 réis pelos três ratos acima da cota).
     
    Só que o tiro saiu pela culatra. Pessoas desempregadas, boêmios e malandros passaram a fazer criatórios de ratos que eram vendidos para o governo. Teve gente que trazia ratos de outros estados e que até os comprava de navios estrangeiros.
     
    Assim, a medida que tinha como objetivo erradicar a população de ratos do Rio de Janeiro, acabou proliferando sua existência em função de sua grande capacidade de reprodução. 
     
    Ao descobrir os criatórios de ratos, diversas pessoas foram presas e a recompensa suspensa, mas já era tarde, a cidade estava novamente infectada de roedores, ainda que em menor quantidade que antes. Estimasse que chegaram a ser incinerados cerca de 1,6 milhões de ratos.


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