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  • Regina Rosemburgo, a socialite brasileira mais badalada dos anos 60, teve fim trágico

    Da Redação em 11 de Agosto de 2021    Informar erro
    Regina Rosemburgo, a socialite brasileira mais badalada dos anos 60, teve fim trágico

    Sua vida é uma história encantada, digna de um filme. Regina Rosemburgo, também conhecida como Regina Léclery, era uma atriz carioca do Leme, oriunda de classe média. Nascida em 1939, foi recepcionista de banco, charm-girl, miss Lagoinha Country Club até despontar para o cinema com o filme "Garota de Ipanema" e "Quem é Beta".

    Não demorou a conquistar o coração do milionário Wallinho Simonsen, filho do Dr Mário Simonsen, o homem mais poderoso do Brasil na época, dono da Panair do Brasil e da TV Excelsior. O primeiro encontro aconteceu na noite do Black Horse. No dia seguinte, Wallinho conseguiu seu endereço e enviou duas dúzias de rosas a cada trinta minutos. 

    O casamento não demorou a acontecer, ambos constituiram matrimônio em 1962 quando ela tinha apenas 23 anos. Durante quatro anos, Regina teve uma vida de sonhos. Frequentava a alta sociedade no Brasil e no exterior, inclusive o palácio da Rainha Elisabeth da Inglaterra e a casa de fim de semana do casal Jacqueline e John Kennedy, além de receber no Brasil, principalmente no carnaval, várias personalidades internacionais.

    Mesmo com todo o glamour, separa-se do marido em 1966 e dois anos depois se casa com o milionário francês do ramo de calçados Gerard Léclery. A vida de sonhos prossegue. Regina é uma das primeiras a comprar uma casa do mestre Zanine, na Joatinga, e praticamente fazia a ponte aérea Rio-Paris. 

    Tinha casa na Barra da Tijuca, na França, na Suíça e um iate ancorado no Taiti.

    Em julho de 1973, aos 34 anos, retornando a Paris, perdeu a vida num acidente de avião da Varig. Neste desastre, numa plantação de cebola a 45 km do Aeroporto de Orly, perderam a vida também o presidente do Senado Fellinto Muller, o cantor Agostinho dos Santos e o jornalista Júlio Delamare, entre os 122 mortos.

    Um ano antes, morria em condições semelhantes Leila Diniz, aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem à Austrália. 



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