Inaugurado em 1963, o túnel Santa Bárbara demorou 12 anos a ficar pronto e passou a interconectar a Zona Sul à Zona Norte em minutos.
Em seu interior tinha uma capela com um painel da pintora Djanira, criada para homenagear os 18 operários mortos durante a construção do túnel.
A estrutura foi escavada na rocha e, por Santa Bárbara ser padroeira dos mineiros e protetora contra acidentes, acabou batizando o túnel e a própria capela.
O painel foi desmontado no início de 2000 e transferido para o Museu Nacional de Belas Artes onde foi restaurado.
A capela acabou fechada e hoje é apenas um lugar escuro, quase desconhecido de muitos cariocas.
Com uma galeria de 1.357 metros de comprimento por 17,5 m de largura e quatro pistas de rolamento, foi o primeiro grande túnel aberto na cidade e o primeiro a ter ventiladores. À época foi considerado o maior da América do Sul e um dos mais modernos do mundo.
O local é um marco histórico na cidade do Rio de Janeiro e uma lembrança importante da segurança no local de trabalho.