Além de toda a beleza natural, o Rio de Janeiro tem também obras primas criadas por ícones como Roberto Burle Marx. Além de paisagista, ele era também desenhista, escultor, pintor e colecionador. Uma de suas obras mais encantadoras é o calçadão da orla de Copacabana.
Tudo começou com a grande obra de ampliação da Praia de Copacabana em 1972. Ele projetou mosaicos de pedras portuguesas, em preto, branco e vermelho, para representar as etnias que formaram o Brasil. Ao longo dos anos de 1972 e 1973 foi executada a pavimentação da grande calçada junto aos prédios e nos canteiros centrais.
A ideia era que os desenhos pudessem ser vistos do alto. No calçadão à beira-mar, Burle Marx manteve as ondas projetadas no início do século XX.
O conjunto de mosaicos de 4,15 km de extensão foi tombado pelo Patrimônio Histórico sendo um dos cartões postais da Cidade Maravihosa.
As pedras portuguesas à beira-mar tornaram-se uma tradição na cidade. Tanto que, nas décadas seguintes, novos desenhos surgiram. Apenas um repetiu o de Copacabana: o da Praia de São Conrado.
Fonte: Riorla