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• Campo de Santana, inaugurado em 1880, tem projeto paisagístico de Auguste Glaziou

  Da Redação em 03 de Julho de 2020    Informar erro
  
  
  
  A Praça da República, mais conhecida como Campo de Santana, foi inaugurada em 1880, seguindo projeto do paisagista francês Auguste François Marie Glaziou. A denominação "Campo de Santana" originou-se numa igreja do mesmo nome que tinha grande afluência de devotos que acabou demolida em 1854 para dar lugar à primeira estação ferroviária urbana do Brasil, a Estação Dom Pedro II. Em 1941, no lugar da antiga estação, foi inaugurada a atual Estação Central do Brasil.
  
  A região foi palco de momentos marcantes da história do país, como a aclamação do imperador Pedro I do Brasil, a Proclamação da República Brasileira (a casa de Deodoro da Fonseca ficava em frente ao Campo de Santana) e os protestos da Revolta da Vacina.
   
  De traçados orgânicos, sinuosos e assimétricos, o projeto adota os princípios do paisagismo inglês em oposição ao rigoroso traçado geométrico dos projetos de inspiração francesa como é o exemplo da Praça Paris. Artifícios como grutas, pontes e lagos artificiais buscam simular elementos naturais, conferindo caráter romântico ao parque.

   

  Desde 1909 o Campo do Santana abriga a sede da Fundação Parques e Jardins, construída pelo arquiteto francês Leon Gaubert em estilo eclético.
   
  Em 1942, com a construção da Avenida Presidente Vargas, que derrubou algumas das construções do entorno, a praça foi dividida em duas. Do lado do Palácio Duque de Caxias, reconstrução do Comando do Exército datada de 1937 e sede do Comando Militar do Leste do Exército brasileiro, foi construído o Panteão Duque de Caxias.
   
  Na área, é possível encontrar diversas espécies de animais, como cutias, galinhas-d'angola, gatos, patos-do-mato e pavões.
   
  O parque tem ainda 13 monumentos e esculturas, entre elas o Pescador Napolitano, de autoria de François Rude. Antes de ser instalada no parque ela foi apresentada no Salão de Paris em 1831. Destaque ainda para quatro quiosques de madeira que existiram nas ruas da Cidade para venda de pequenas mercadorias.

   

  E ainda uma escultura de ferro fundido das Fundições do Val d´Osne, França. A peça é da figura de uma sereia segurando em uma das mãos um peixe, de onde jorra água.

   
  O parque foi tombado, em 1968, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) e, em 2012, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também anunciou o tombamento do parque.
   
  O lugar tem manutenção razoável, mas a segurança deixa a desejar. Dá para passear, mas é bom ficar de olho constante.
   
  Fonte e fotos: Wikipédia
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