Construída na época em que o Rio de Janeiro queria ser a “Paris dos Trópicos”, a Praça Paris é uma obra prima da Belle Époque carioca. Embora nem sempre seja cuidada como deveria, ainda é um privilégio passear por seus jardins.
Projetada pelo arquiteto e urbanista francês Alfredo Agache foi inaugurada em 1929, durante o mandato do Prefeito Prado Junior. Na época, o mar ainda chegava bem pertinho da praça que possui jardins semelhantes aos do Palácio de Versalhes, com lago, chafariz e esculturas idênticas às francesas.
Após um período de abandono, em 1992 houve uma revitalização e a praça foi gradeada por questões de segurança. Hoje, a entrada é feita somente pelo portão localizado na Av. Augusto Severo, onde fica uma guarita da guarda municipal.
Com belas vistas que contrastam entre os prédios do Centro, a Igreja do Outeiro da Glória e o Parque do Flamengo, o lugar é muito frequentado por famílias e turistas que costumam fazer piqueniques e caminhadas.
Seus jardins já abrigaram festivais de música, feiras, exposições e é comum ver músicos e blocos de carnaval ensaiando por ali. Embora tenha um aviso dizendo que cães devem usar coleiras e focinheiras, o espaço é petfriendly e é comum ver os peludos brincando nos gramados do lado oposto ao lago.
Curiosidades:
Segundo o historiador Milton Teixeira, entre 1930 e 1934 a praça foi usada como pista de corrida de alta velocidade para carros de fórmula livre. E, quando inaugurada, sua iluminação reproduzia as cores da bandeira francesa: azul, vermelha e branca.
O monumento ao Almirante Barroso localizado numa das extremidades da Praça Paris, data de 1909 e veio da antiga Praça 11 de Junho que foi reduzida para a construção da Av. Presidente Vargas na década de 1940.