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  • A incrível diversidade das 12 regiões turísticas do Estado do Rio, confira o roteiro

    Da Redação em 10 de Outubro de 2023    Informar erro
    A incrível diversidade das 12 regiões turísticas do Estado do Rio, confira o roteiro

    Angra dos Reis, Costa Verde. Foto: Divulgação


    O Rio de Janeiro é um estado com atrativos de todos os tipos: praia, montanhas, mangues, ilhas e paisagens de tirar o fôlego. Se você está procurando aventura, natureza exuberante, turismo ecológico, ecletismo e proximidade de casa, o Rio de Janeiro é o lugar.
     
    São locais com excelente infraestrutura turística como hotéis, pousadas, casas de temporada, bares, restaurantes, alguns com mais ofertas que outros. 
     
    12 regiões turísticas, cada uma com características únicas. Vamos conferir?
     
    Região Metropolitana
    Municípios: Niterói e Rio de Janeiro

    A Região Metropolitana possui 1.396,0 km² e 6.317.355 habitantes. Constituída por apenas dois municípios, é o principal pólo de turismo nacional e internacional do Estado e do país. Possui geografia privilegiada, exuberante beleza natural, grande extensão litorânea e diversos atrativos naturais. Esta paisagem natural exuberante emoldura um importante patrimônio histórico e cultural, constituindo paisagens urbanas de grande apelo aos visitantes.

    Trata-se de uma Região Turística com personalidade e identidade próprias, liderando nacional e internacionalmente o turismo receptivo no país, e concentrando boa parte da oferta de equipamentos e serviços turísticos do Estado. São cidades com infraestrutura turística de alto nível com atrativos que encantam o Brasil e o mundo.

    Agulhas Negras
    Municípios: Itatiaia, Resende, Porto Real e Quatis

    A Região das Agulhas Negras, com 1.675,3 km² e uma população de 152.113 habitantes, está estrategicamente localizada, vizinha aos Estados de São Paulo e Minas Gerais, e relativamente próxima ao município do Rio de Janeiro, sendo cortada pelo importante eixo rodoviário da rodovia Presidente Dutra (BR-116).

    A Região apresenta, nas suas áreas de maior altitude, uma cobertura vegetal de floresta pluvial subtropical com araucária, o que se constitui em recurso de grande potencialidade para o ecoturismo, principalmente na área do Parque Nacional de Itatiaia, onde se concentram importantes atrativos naturais como os picos das Agulhas Negras e das Prateleiras, além de diversas cachoeiras.

    Além disso, em relação aos recursos culturais com potencial para o aproveitamento turístico, destaca-se a presença da colônia finlandesa no bairro do Penedo, município de Itatiaia e em Visconde de Mauá, no município de Resende, com grande concentração de pousadas.

    Baixada Verde
    Municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti e Seropédica
     
    A Região é constituída basicamente pelos municípios periféricos à capital, possuindo 1.599,4 km² e 3.172.289 habitantes.

    Não obstante as suas limitações como pólo turístico, a Região registra na parte norte do seu território, onde se iniciam áreas de altitude mais elevada, a presença de remanescentes de cobertura vegetal de Mata Atlântica de grande expressão.
     
    Essas áreas representam grande potencialidade para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao excursionismo, objetivando principalmente atender ao grande contingente de demanda reprimida localizada nas áreas urbanas de grande densidade populacional da Região Metropolitana. O segmento excursionista merece ser incentivado na Região, através da implantação de áreas de lazer junto aos locais de expressiva paisagem natural, onde a presença da água constitui um fator fundamental de sucesso.

    Pela sua localização geográfica, a Região teve importante papel no processo de interiorização da ocupação do país, o que proporcionou a ocorrência de um importante patrimônio cultural, representado por um acervo de elementos da arquitetura civil, religiosa e rural, testemunhos dos diversos ciclos da economia nas vizinhanças da capital.

    Caminhos da Mata 
    Municípios: Itaboraí, Rio Bonito, Silva Jardim, São Gonçalo e Tanguá

    A Região Turística da Baixada Litorânea possui 1.976,3 km² e 1.175.611 habitantes, caracterizando-se pelo fácil acesso, proximidade dos grandes centros e um perfil histórico relevante.

    Os destaques regionais se revelam pelos atrativos naturais como montanhas, rios e cachoeiras, e a pela reserva natural da Mata Atlântica na sua área mais próxima à região das serras, o que indica uma forte potencialidade para o desenvolvimento dos segmentos de turismo rural e ecoturismo. A Região comporta, ainda, a Reserva Biológica de Poço das Antas, responsável pela preservação da espécie do mico leão dourado, a qual, apesar de não ser aberta para os turistas, colabora para a identidade regional. Além dessa reserva, a Região possui algumas reservas particulares do patrimônio natural (RPPN), que têm estimulado a prática do ecoturismo e do turismo rural.

    Outros aspectos positivos referem-se à existência de lugarejos que propiciam momentos de descanso e lazer, onde a presença de hotéis-fazenda já começa a ser uma característica nos municípios de Rio Bonito e Silva Jardim.
     
    Caminhos Coloniais
    Municípios: Areal, Três Rios, Sapucaia, Comendador Levy Gasparian e São José do Vale do Rio Preto.
     
    História e natureza também estão juntas nos Caminhos Coloniais. São destinos para cavalgadas, caminhadas, canoagem, visitas a igrejas antigas e gastronomia chamada de “comida da roça”, com doces caseiros, cachaça artesanal e a famosa chuchulinha, um prato tradicional que combina galinha e chuchu.
     
    Uma curiosidade do local é que São José do Vale do Rio Preto, conhecida como cidade da música, serviu de inspiração para Tom Jobim compor alguns dos seus clássicos, como “Águas de março”, “Matita Perê” e “Dindi”. 
     
    Costa Doce
    Municípios: Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, São Francisco do Itabapoana, São Fidelis e São João da Barra

    A Região da Costa Doce possui 5.617,3 km² e 525.200 habitantes. Apresenta um grande potencial para desenvolver o turismo de veraneio, tendo como demanda o interior do Estado do Rio de Janeiro e os municípios vizinhos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

    Também se registra como apelo turístico regional o Parque do Desengano, situado no município de Campos dos Goytacazes, e as Lagoas Feia e de Cima, procuradas por praticantes de esportes náuticos. A foz do rio Paraíba do Sul se destaca como um recurso de grande expressão natural.

    As praias localizadas no município de São João da Barra e São Francisco do Itabapoana recebem, em sua maioria, visitantes veranistas provenientes do Estado de Minas Gerais, apresentando um elevado percentual de residências de uso ocasional.

    Neste cenário de belezas naturais estão inseridos núcleos urbanos e fazendas que testemunham a história e constituem o patrimônio cultural e histórico regional. A Região comporta diverso exemplar de solares urbanos e de fazendas remanescentes do ciclo da cana de açúcar (século XIX).

    O município de Campos dos Goytacazes concentra a maior oferta de equipamentos e de serviços turísticos, tendo o turismo de negócios como referencial, devido à grande movimentação de profissionais vinculados à atividade de exploração petrolífera e ao comércio de uma maneira geral.

    Costa do Sol 
    Municípios: Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Carapebus, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Macaé, Maricá, Quissamã, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia e Saquarema.
     
    A Região dos Lagos – Costa do Sol, com 5.295,2 km² e 672.598 habitantes, possui um litoral de rara beleza e grande diversidade, com praias procuradas para a prática do surf e do mergulho, e com lagoas de grande apelo paisagístico e grande potencial para as atividades náuticas e balneárias.

    Observa-se também, como fator importante de atração turística, a proximidade da cidade do Rio de Janeiro e o clima estável durante todo o ano, com pouca variação de temperatura e baixo índice pluviométrico. Estes são os principais motivos dos fluxos espetaculares de veranistas que acorrem à Região por ocasião dos feriados prolongados e durante o verão, e que se constitui na motivação principal da grande expansão urbana das suas cidades.

    A Região também registra, como grande apelo turístico, o patrimônio histórico e cultural com exemplares arquitetônicos retratando a história local, artesanato, artes plásticas, vestuário e gastronomia.

    Os recursos naturais dos municípios litorâneos são um grande apelo para o turismo ecológico. A importância do acervo ambiental da Região foi recentemente reconhecida com a instituição do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, abrangendo o litoral de Macaé, Carapebús e Quissamã. A composição desse trecho de região litorânea se caracteriza por praias de grandes extensões, pequenas lagoas e, a noroeste, pela restinga de Jurubatiba, que se estende até o limite com Campos, delineada pela Lagoa Feia, maior lagoa do Estado.

    Nas áreas rurais encontram-se sedes de fazendas de grande importância histórica e arquitetônica, remanescentes dos séculos XVIII e XIX, que marcaram o apogeu do ciclo da cana de açúcar na Região.

    O município de Macaé destaca-se no contexto regional pela sua posição estratégica para o turismo de negócios, nacional e internacional, estruturado em torno da atividade de exploração de petróleo na bacia de Campos.

    Costa Verde
    Municípios: Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty e Rio Claro
    Localizada ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no limite com o Estado de São Paulo, a Costa Verde possui 3.229,5 km² e população de 271.923 habitantes, desempenhando importante papel no cenário turístico estadual.

    A Região dispõe de uma grande diversidade de tipos de atrativos turísticos, principalmente aqueles relacionados com o meio ambiente natural. Além de um litoral extremamente privilegiado formado pelas baías da Ilha Grande e de Sepetiba, o interior da Região apresenta importante remanescente de Mata Atlântica concentrado, principalmente, nos municípios de Rio Claro, Paraty e Angra dos Reis, indicando uma forte potencialidade para o desenvolvimento do ecoturismo.

    O maior destaque está na Ilha Grande que, além das dezenas de praias, possui uma exuberante fauna e flora e características naturais que propiciam o desenvolvimento de atividades náuticas, de mergulho e balneárias.
     
    Do ponto de vista dos atrativos culturais, a Região guarda importantes monumentos históricos e arquitetônicos dos séculos XVIII e XIX. Destaca-se nesse contexto o município de Paraty, tombado e erigido Monumento Nacional em 1966, atualmente um dos principais pólos de turismo cultural do Estado.

    A proximidade com o Estado de São Paulo, e a disponibilidade quantitativa e qualitativa de serviços de hospedagem e alimentação, colocam a Região em destaque dentro do cenário estadual, podendo seu potencial turístico ser expandido, sem prejuízo para a preservação do seu patrimônio natural e cultural.

    Águas do Noroeste
    Municípios: Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai
    A Região Noroeste das Águas possui 5.373,5 km² e população de 297.696 habitantes. O rio Paraíba do Sul atravessa a Região, formando em seu curso grande quantidade de ilhas.

    A Região apresenta potencialidades centradas no ecoturismo, no turismo rural, no turismo religioso e na prática da pesca esportiva nos rios da Região. Além disso, as estâncias hidrominerais de Raposo e Santo Antônio de Pádua oferecem águas raras e de grandes propriedades terapêuticas.

    Caminhos da Serra
    Municípios: Bom Jardim, Cantagalo, Carmo, Conceição de Macabu, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Sumidouro e Trajano de Morais

    A Região Turística, com 5.118,8 km² e 170.627 habitantes, apresenta um grupo de municípios inseridos em um ambiente montanhoso de expressiva beleza natural, enriquecido pela presença de remanescentes da Mata Atlântica tombada, incluindo o Parque Estadual do Desengano, em grande parte situado no município de Santa Maria Madalena.

    O perfil predominantemente rural da maioria dos seus municípios e a tranqüilidade de pequenas cidades interioranas propiciam o desenvolvimento do turismo rural e do ecoturismo, com destaque também para o turismo de compras (moda íntima). Merecem destaque ainda, conjuntos de arquitetura típica, como o existente na cidade de Duas Barras, que podem vir a ter valor apelativo para um mercado turístico específico.
     
    Serra Verde Imperial
    Municípios: Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis

    A Região da Serra Verde Imperial possui 4.971,8 km² e 999.438 habitantes. Destacam-se como potencialidades regionais o aspecto paisagístico diversificado, com topografia de declives acentuados, cotas elevadas e remanescentes da Mata Atlântica de beleza exuberante.

    Formações rochosas incomuns marcam a paisagem com esculturas naturais pitorescas, tendo como expressão máxima o Dedo de Deus, no município de Guapimirim. Também se destaca na paisagem natural da Região o manguezal de Guapimirim, um dos últimos remanescentes dos manguezais da Baía da Guanabara, com grande potencial para o desenvolvimento do ecoturismo.

    O Parque Nacional da Serra dos Órgãos constitui uma reserva florestal de grande potencial turístico, representando um atrativo especial para o excursionismo e para a prática de montanhismo.

    Como fatores positivos ressaltam-se, também, o distanciamento da agitação urbana, uma gastronomia variada e a tradição cultural. A Região oferece excelentes oportunidades para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao ecoturismo, turismo rural e turismo de negócios, feiras e convenções de pequeno e médio porte, especialmente nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A oferta de meios de hospedagem é bastante diversificada na Região, com um relativo predomínio de hotéis-fazenda.

    A importância do patrimônio histórico e cultural tem destaque nesta Região, especialmente em Petrópolis, única cidade Imperial das Américas. Também merece destaque a tradição da culinária dos municípios de Teresópolis e de Nova Friburgo e do distrito de Itaipava, em Petrópolis.

    Seus recursos naturais são abundantes e envolvem diversas serras que dão origem a inúmeras quedas d’água. Um dos mais importantes atrativos da Região está relacionado às corredeiras do rio Paraibuna, nos municípios de Três Rios e Comendador Levy Gasparian.
     
    Vale do Café
    Municípios: Barra do Piraí, Barra Mansa, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Pinheiral, Piraí, Rio das Flores, Valença,Vassouras e Volta Redonda.

    A Região do Vale do Café localiza-se no centro-sul do estado, no limite com Minas Gerais. Possui uma área de 5.828,0 km² e população de 804.473 habitantes, sendo servida por uma malha rodoviária que permite a sua ligação com os grandes centros do Estado do Rio de Janeiro.

    A Serra do Mar e os planaltos da Mantiqueira exibem uma paisagem de serras cortadas por inúmeros rios e cachoeiras, na maioria de seus municípios, oferecendo grandes possibilidades para o turismo de lazer e veraneio. O clima agradável da Região a torna uma das preferidas para colônias de férias, descanso e retiro espiritual.

    A Região guarda ainda importantes construções históricas remanescentes do ciclo cafeeiro do século XVIII, tais como casas de fazenda, prédios urbanos, estações de trens, chafarizes, etc., de grande valor artístico, histórico e cultural. O segmento do turismo rural apresenta grande potencial e vem se estruturando com sucesso na Região.

    A presença de um parque industrial dos mais expressivos do estado, concentrado ao longo da rodovia Presidente Dutra, no fundo do vale do rio Paraíba do Sul, atrai para a região expressivos fluxos de visitantes brasileiros e estrangeiros, constituindo-se num importante pólo de turismo de negócios.
     
    Fonte: Turisrio


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