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  • Cinemateca do MAM comemora 65 anos de atividades com mostra online

    Da Redação em 09 de Julho de 2020    Informar erro
    Cinemateca do MAM comemora 65 anos de atividades com mostra online
    Local: Cinemateca do MAM
    ENDEREÇO: Av. Infante Dom Henrique, 85 Aterro do Flamengo
    CONTATO: (21) 3883-5600
    LINK: Clique aqui e visite o site
    No mês em que celebra 65 anos de atividades, a Cinemateca do MAM cria um canal on-line, o www.vimeo.com/mamrio.
     
    Nesta plataforma, o público terá acesso a uma programação que pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido no auditório Cosme Alves Netto. 
     
    Além disso, busca-se levar para este novo ambiente as mesmas orientações que norteiam a programação da sala de cinema: um espaço democrático, engajado e aberto para a diversidade da produção audiovisual brasileira, tanto do passado como do presente.
     
    O canal virtual não vem substituir, mas expandir o espaço da sala de cinema, em particular neste momento tão delicado de crise sanitária que estamos vivendo.
     
    Programação de 10 de julho a 13 de agosto (com transmissões gratuitas em www.vimeo.com/mamrio):
     
    - 10/julho a 16/julho (disponível online)
    Mostra Cinemateca 65 anos
    Filme: Tudo por amor ao cinema de Aurélio Michiles. Brasil, 2014. Documentário, 98'.
     
    - 13/julho a 13/agosto (disponível online)
    Mostra Petrobras de filmes para crianças
    Filme: Minutos Lumière de Estudantes da Escola de Cinema CINEAD do CAp UFRJ Nelson Pereira dos Santos. Brasil, 2013-2019. Documentário. 5'30'' + Nimbus, o Caçador de Nuvens de Marco Nick. Brasil, 2016. Animação, 16'40''.
     
    - 17/julho a 23/julho (disponível online)
    Mostra Cinemateca 65 anos
    Filme: Humberto Mauro de André Di Mauro. Brasil, 2018. Documentário, 90'.
     
    - 20/julho a 13/agosto (disponível online)
    Mostra Petrobras de filmes para crianças

    Filme: Minutos Lumière de Escolas de Cinema CINEAD de Educação Básica. Brasil, 2013-2019. Documentário, 15'.
     
    - 24/julho a 30/julho (disponível online)
    Mostra Cinemateca 65 anos
    Filme: Até onde pode chegar um filme de família de Rodolfo Junqueira. Brasil, 2018. Documentário, 75'.
     
    - 27/julho a 13/agosto (disponível online)
    Mostra Petrobras de filmes para crianças
    Filmes: As Aventuras do Chauá de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte. Brasil, 2016. Animação, 4'. + No Caminho da Escola de Alunos do Projeto Animação Instituto Marlin Azul. Brasil, 2017. Animação, 9'18''. + Space Scape de Bruno Monteiro. Brasil, 2017. Animação, 3'56''. + O Fim da Fila de William Côgo. Brasil, 2016. Animação, 2'47''. + Macacada de Thomas Larson. Brasil, 2016.Brasil, 2016. Animação, 4'05''. + Caminho dos Gigantes de Alois Di Leo. Brasil, 2016. Animação, 11'52''.
     
    - 31/julho a 6/agosto (disponível online)
    Mostra Cinemateca 65 anos

    Sessão ABPA 2019. Gafieira de Gerson Tavares. Brasil, 1972. 12' + Creche-Lar de Maria Luiza Aboim. Brasil, 1978. 9'. + Carnaval de Rua – Porto Alegre de Wilkens Filmes Ltda. Brasil, 1959. Documentário 5'. + Pantera Negra de Jô Oliveira. Brasil, 1968. 3'. + Eclipse de Antonio Moreno. Brasil, 1984. 12'.
     
    Mostra Petrobras de filmes para crianças (lançamento 13 | julho)
     
    A Mostra Petrobras de filmes para crianças vai apresentar um conjunto de 26 produções brasileiras voltadas para a primeira infância, selecionadas pela Cinemateca do MAM Rio, para serem apresentadas em seu canal on-line. São filmes para crianças e/ou criados por crianças. A escolha das obras foi realizada em parceria com o Dia Internacional da Animação e o projeto CINEAD/LECAV da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A mostra se organiza em dois grupos: Animações e Minutos Lumière. Além disso, serão apresentados vídeos com os curadores exibindo a seleção e contextualizando as obras para o público.
     
    Em parceria com Marcelo Marão e com o Dia Internacional da Animação, selecionamos seis obras que abarcam diferentes técnicas de animação, que vão do desenho quadro a quadro ao Stop Motion com utilização de bonecos, massinhas ou recortes, passando pela animação em 3D e a pixilation. Os filmes exploram uma diversidade de narrativas que abordam temáticas do folclore, da música, das tradições populares e do universo dos games. 
     
    Já os Minutos Lumière foram selecionados pela professora Adriana Fresquet, coordenadora do Grupo CINEAD/LECAV, Laboratório de Educação, Cinema e Audiovisual. No total, serão apresentados 20 filmes criados em oficinas realizadas em escolas públicas do Rio, desde 2007. Os Minutos Lumière buscam recuperar o gesto dos primeiros operadores cinematográficos, de realizar registros de até 60 segundos de duração, com uma composição de quadro fixa. Esses filmes compõem o Acervo dos Minutos Lumière do Brasil, conservado pela Cinemateca do Museu de Arte Moderna.
    Esta programação integra o Petrobras Cultural para Crianças.
     
    Os filmes:
     
    Nimbus, o Caçador de Nuvens de Marco Nick. Brasil, 2016. Animação, 16'40''.
    Sinopse: Numa pequena vila rodeada por uma densa floresta, há um pequeno habitante conhecido como Nimbus, o Caçador de Nuvens, um garotinho esforçado que é capaz de materializar seus sonhos em belos balões que flutuam todo o tempo. Quando uma grande tempestade toma conta do vilarejo, Nimbus precisa iniciar uma fantástica aventura pela floresta para capturar as grandes e furiosas nuvens.
     
    As Aventuras do Chauá de Alunos da Escola Municipal Santo Antônio do Norte. Brasil, 2016. Animação, 4'.
    Sinopse: O filme apresenta um alerta sobre a importância da preservação ambiental e do Papagaio Chauá, espécie nativa da Mata Atlântica, ameaçada de extinção.
    No Caminho da Escola de Alunos do Projeto Animação Instituto Marlin Azul. Brasil, 2017. Animação, 9'18''.
    Sinopse: No caminho da escola, uma menina faz uma viagem alucinante por planetas imaginários e perde a primeira aula.
    Space Scape de Bruno Monteiro. Brasil, 2017. Animação, 3'56''.
    Sinopse: Cadete espacial precisa lutar para conseguir sair de um labirinto que oferece uma coisa pior que a própria morte.
     
    O Fim da Fila de William Côgo. Brasil, 2016. Animação, 2'47''.
    Sinopse: Baseada em um premiado livro de imagem, a animação nos apresenta vários animais brasileiros em fila indiana, dia após dia. Conforme passa o tempo, surgem novos motivos para que os animais sigam em frente, sempre enfileirados – incluindo a aparição de um conhecido personagem do folclore. Afinal, o que tem no fim da fila? A linguagem gráfica evoca a arte indígena brasileira.
     
    Macacada de Thomas Larson. Brasil, 2016. Brasil, 2016. Animação, 4'05''.
    Sinopse: Clipe da canção “Macacada” do grupo de música para crianças “Angudadá”. Era uma vez um menino solitário que sonhava em alçar vôos mais altos. Com a ajuda dos amigos macacos, descobre novas formas de brincar e de perceber o mundo.
     
    Caminho dos Gigantes de Alois Di Leo. Brasil, 2016. Animação, 11'52''.
    Sinopse: Em uma floresta de árvores gigantes, Oquirá uma menina indígena de seis anos, vai desafiar o seu destino e descobrir o ciclo da vida.
     
    Minutos Lumiere
    Minutos Lumière de Estudantes da Escola de Cinema CAp UFRJ. Brasil, 2013-2019. Documentário, 20'. Seleção de 20 filmetes criados em oficinas realizadas em escolas públicas do Rio, desde 2007. Os Minutos Lumière buscam recuperar o gesto dos primeiros operadores cinematográficos, qual seja o de realizar registros de até 60 segundos de duração, com uma composição de quadro fixa. Esses filmes compõem o Acervo dos Minutos Lumière do Brasil conservados pela Cinemateca do MAM.
    Mostra Cinemateca 65 Anos (lançamento 10 | julho)
     
    Programa 1:
    Tudo por amor ao cinema de Aurélio Michiles. Brasil, 2014. Documentário, 98'.
    Sinopse: Tudo por Amor ao Cinema é um documentário sobre um dos personagens mais importantes da história do cinema brasileiro: Cosme Alves Netto (1937-1996). Mais conhecido como o “Cosme da Cinemateca” do MAM, esteve presente, entre as décadas 50 a 80, em vários episódios da história do cinema brasileiro e latino-americano, sobretudo na luta por sua divulgação e preservação. O filme revela a intimidade da vida deste "amazonense-de-todo-mundo" e homenageia o cinema por meio da cinebiografia de Cosme Alves Neto e suas aventuras e peripécias para preservar e difundir filmes. O único documentário brasileiro sobre a “cinefilia” e a arte de programar filmes.
     
    Programa 2:
    Humberto Mauro de André di Mauro. Brasil, 2018. Documentário, 90’. 
    “Humberto Mauro” é um documentário feito para homenagear o cineasta Humberto Mauro, considerado o pioneiro do cinema brasileiro e latino-americano, dirigido por seu sobrinho neto, André di Mauro. O filme mostra a vida de Humberto Mauro através de seus filmes em uma narrativa composta por entrevistas com ele realizadas nos anos 60. “Humberto Mauro” é um amplo painel dinâmico e humano sobre a criatividade e o cinema de Mauro, expondo as soluções técnicas incomuns para fazer seus filmes e diante das adversidades inerentes ao trabalho pioneiro no início do século XX em uma pequena cidade latino-americana. A voz de Mauro permeia o filme, contando histórias e falando sobre a vida, seu estilo cinematográfico e suas descobertas. De cena a cena vemos seus filmes se misturarem na edição criando uma visão ampla do que é seu cinema, com planos e seqüências de tirar o fôlego que nos remetem à uma viagem no tempo desvelando a própria história do cinema, nunca esquecendo a sua definição sobre o cinema: “o cinema é cachoeira”.
     
    Programa 3:
    Até onde pode chegar um filme de família de Rodolfo Junqueira Fonseca. Brasil, 2018. Documentário, 75'.
    Sinopse: Reminiscências (1909-1926), filme de família de Aristides Junqueira, acervo da Cinemateca do MAM e Cinemateca Brasileira, é desvendado em suas histórias e pontos de vista na forma de um ensaio fílmico com materiais de arquivo, cenas de família, film footage, entrevistas e voz off para contar a biografia desconhecida de um pioneiro do cinema.
     
    Programa 4:
    1) Gafieira de Gerson Tavares. 1972, 35mm, cor, 12'.
    Em 2014, o “Projeto Resgate da obra de Gerson Tavares” preparou, digitalizou e recolocou em circulação a produção do cineasta fluminense Gerson Tavares. Gafieira foi produzido pelo Instituto Nacional de Cinema (INC) e registra uma noite de sábado na tradicional Gafieira Elite, na praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro. Fotografado por Lauro Escorel, o curta traça o painel de um típico salão de baile que já então desaparecia da cidade. A cópia em 35mm do curta-metragem, matriz da presente digitalização, está depositada na Cinemateca Brasileira, São Paulo.
     
    2) Creche-Lar de Maria Luiza Aboim. 1978, 16mm, cor, 9'.
    Nos anos 1970, Maria Luiza Aboim integrava o Centro da Mulher Brasileira (CMB), uma organização feminista centrada na reflexão sobre a condição da mulher na sociedade. A ausência de creches, e a necessidade urgente de criar condições para que as mães pudessem ter apoio no cuidado com filhos, eram temas frequentes. Creche-Lar, o primeiro filme da diretora, parte dessa busca e retrata uma experiência de creche comunitária em Vila Kennedy, no Rio de Janeiro, onde trabalham mães residentes no bairro. A cópia do filme está depositada, em regime de comodato, no Arquivo Nacional, Rio de Janeiro.
     
    3) Carnaval de Rua – Porto Alegre de Wilkens Filmes Ltda. 1959, 35mm, pb, 5'.
    Em 2018, o Museu da Comunicação Social Hipólito José da Costa realizou o projeto “Do fotograma ao cinema” e digitalizou parte do seu acervo. O projeto incluiu os materiais da produtora Wilkens Filmes, empresa cinematográfica de Carlos Wilkens (1913-1977) e de Heitor Baptista Wilkens (1921-1993), que noticiou a vida social e política do Rio Grande do Sul nas décadas de 1950 e 1960. Carnaval de Rua – Porto Alegre registra as festividades que, na época, ocorriam no coração da cidade, no encontro da Rua dos Andradas e a Avenida Borges Medeiros. Tais imagens compõem importante registro da história local e do filme de não-ficção no Brasil.
     
    4) Pantera Negra de Jô Oliveira. 1968, 16mm, cor, 3'.
    Pantera Negra ganhou menção honrosa no IV Festival de Cinema Amador JB/Mesbla, em 1968. Um filme musical pintado à mão, foi a primeira experiência com cinema de animação do artista e ilustrador Jô Oliveira, na época integrante do grupo Fotograma, organização que reunia o trabalho de diversos artistas e promovia o cinema de animação no Brasil. O filme foi digitalizado em 2019, o que permitiu a sua redescoberta como um material importante para história do cinema experimental no Brasil. O material original, com as cores pintadas em nanquim, está sob os cuidados do artista.

    5) Eclipse de Antonio Moreno. 1984, 35mm, cor, 12'.
    Eclipse é considerada a obra mais marcante de Antônio Moreno. Nascido em Fortaleza e radicado no Rio de Janeiro, o cineasta e professor foi um dos fundadores do grupo Fotograma, marco da animação experimental no Brasil. A partir de 1972 realizou 15 curtas-metragens. Eclipse, filme-ensaio experimental sobre os 21 anos de ditadura no Brasil, foi realizado através de animação direta na película, tendo ganhado menção honrosa no XIII Festival de Gramado em 1985. Foi digitalizado em 2019 através da iniciativa do Urubu Cine, cineclube dedicado ao curta-metragismo brasileiro. Os negativos originais em 35mm, matrizes desta digitalização, encontram-se depositados em regime de comodato no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. A cópia 35mm, utilizada como referência, encontra-se depositada na Cinemateca do MAM. 
     
    Foto: Fabio Souza
     


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