O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN apresenta a exposição "Hãmxop tut xop - As mães de todas as coisas: artesanato em fibra de embaúba", panorama da etnia Maxakali/Tikmū`ūn, do Vale do Mucuri, MG. A sabedoria dos Tikmū'ūn inspira o panorama que pode ser visitado de terça-feira a domingo, até 28 de setembro.
Adornos, braceletes, brincos, feitos em fibra de embaúba, são verdadeiras jóias, com grafismo único e composição repleta de significados. Há bem mais para ser admirado. Uma síntese documental recebe o público. Fotos ampliadas, vídeo e um catálogo gratuito informam sobre a cultura milenar dos Maxakali. Todas as peças estão à venda.
Parte do Agosto Indígena, o Dia Internacional dos Povos Indígenas, 9/8, foi criado em 1994 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Dedicado a reconhecer as tradições dos povos indígenas e promover a conscientização sobre a inclusão dos povos originários na sociedade.
"Hãmxop tut xop: as mães das nossas coisas - A embaúba tem várias histórias" é parte do programa Sala do Artista Popular (SAP). Enfatiza o protagonismo da embaúba na cultura e nas tradições. A fibra retirada da embaúba é a base para a tecelagem de bolsas, colares e braceletes, únicos e repletos de significados. A entrada para a exposição é gratuita.
Para Rafael Barros, diretor do CNFCP/IPHAN, a exposição do artesanato Maxakali soma às iniciativas para o fortalecimento da etnia. “Trata-se da última etnia a falar a própria língua no estado de Minas Gerais! Há um conjunto de ações multidisciplinares para fortalecer os Maxakali, como o programa Terra Viva, que visa garantir as condições do povo com seu bioma tradicional, por exemplo”, destaca o diretor.
Realização: Associação Cultural de Amigos do Museu do Folclore Edison Carneiro (Acamufec) | Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Instituto de Patrimônio e Histórico e Artístico Nacional (CNFCP/Iphan)
Apoio: Museu da República