Em hits como "Derretendo Satélites", parceria de Herbert com Paula Toller, gravado originalmente por ela, em 1998, "Saber Amar", clássico de um dos melhores discos dos Paralamas, de 1995, e "Quase um Segundo" (das mais revisitadas, de Cazuza a Leci Brandão, incluindo Gal Costa, Dani Black e Ney Matogrosso), Platão elege o formato intimista para mostrar como sente as letras profundas e universais e as melodias tão bonitas de Herbert.
A ideia de reunir essas maravilhas pintou durante uma viagem a Montreal, Canadá, em 2009, quando acompanhava a turnê da mulher, a coreógrafa Deborah Colker. Na época, estava envolvido com outro projeto, o disco "Negro Amor", mas trocou duas palavrinhas com Zé Fortes, empresário dos Paralamas, que prontamente enviou para a sua casa toda a discografia da banda e também a solo, do roqueiro que sobreviveu bravamente a um acidente de ultraleve aos 39 anos, nos idos de 2001.
O roteiro traz músicas que toda uma geração sabe de cor. Aquelas belezuras que ilustram a vida real desde que estouraram nas paradas, lá nos anos 80 ou 90. Músicas que nunca saem de moda ou deixarão de tocar nas festinhas. "Óculos", "Será que vai chover", "Meu erro", "Lanterna dos Afogados" e "Nada por mim" são algumas delas. O nome do show faz alusão a um livro fundamental de Clarice Lispector, "A Paixão Segundo G.H.", de 1964.
Toni Platão & The Soft Parade Band é: Toni Platão (voz), Cris Caffarelli (teclado, violão e vocal), Gustavo Camardella (guitarra e voz), Mauricio Boriono (bateria e vocal) e Wlad (baixo)