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  • Mangue destruído em desastre ambiental na Baía de Guanabara reabre despoluído como parque natural

    Da Redação em 11 de Junho de 2024    Informar erro
    Mangue destruído em desastre ambiental na Baía de Guanabara reabre despoluído como parque natural

    Desastre ambiental havia devastado área hoje recuperada — Foto: Alexandre Cassiano


    Ainda este mês, a população de Magé e visitantes de outras localidades poderão desfrutar de um parque natural que promete se tornar um espaço de referência em educação ambiental, pesquisa e lazer na cidade.
     
    O Parque Natural Municipal Barão de Mauá, com inauguração prevista para o próximo dia 27, terá entrada gratuita.
     
    Os visitantes poderão explorar toda a sua área, equivalente a 113 campos de futebol, por meio de uma passarela de madeira com cerca de 1 quilômetro de extensão. O local também conta com um deck na praia e uma torre de observação com mais de 11 metros de altura, proporcionando uma visão privilegiada.
     
    Além disso, haverá alojamento para pesquisadores, uma lanchonete e um espaço destinado a exposições logo na entrada.
     
    — O parque vai atrair todos os tipos de público: escolas, moradores, pesquisadores, alunos de faculdades e universidades. Vai atender a todos. Estamos preparando a estrutura para isso — afirmou o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Henrique Rios Lemos.
     
    As obras que permitiram a abertura do parque contaram com um investimento municipal de quase R$ 6 milhões. Porém, o que se vê hoje é resultado de um trabalho árduo de 24 anos, que só avançou graças à dedicação quase solitária de Adeimantus Carlos da Silva, o Mantu, de 43 anos.
     
    — Cuido do parque como se fosse um filho meu. Afinal, metade da minha vida passei trabalhando aqui dentro — justifica o educador ambiental e gestor adjunto do parque, cujo trabalho foi reconhecido: o espaço de educação ambiental foi batizado com seu nome.
     
    Mantu, que atuava como pescador, nunca abandonou a recuperação do local, que em 2000 foi devastado por um derramamento de 1,3 milhão de litros de óleo na costa da Praia de Mauá, provocado pelo rompimento de um duto da Refinaria de Duque de Caxias, da Petrobras.
     
    O trabalho de recuperação, inicialmente bancado pelas multas convertidas em compensação ambiental, envolveu a retirada de lixo, o plantio de mudas e o monitoramento constante do ecossistema. Uma área rica em fauna e flora de mangue que renasceu.
     
    Fonte: Extra


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