A quinta edição do Rio Innovation Week, realizada de terça até esta sexta no Píer Mauá, bateu as expectativas de público: 205 mil pessoas circularam pelos 90 mil metros quadrados do evento, 10,81% a mais do que no ano passado.
Pessoas de todos os estados brasileiros assistiram às palestras e participaram das experiências proporcionadas pelo RIW 2025. Delas, 15% vieram de fora do estado do Rio, e 25% de fora da capital, segundo levantamento da Riotur e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDE).
Além disso, 30 delegações estrangeiras participaram dos quatro dias de evento, reforçando o título de maior conferência global de inovação e tecnologia. O reflexo do sucesso do RIW 2025 foi além do Píer Mauá e se refletiu na rede hoteleira da cidade, que registrou 90% de ocupação no Centro e na Zona Sul, e movimentou R$ 149,7 milhões na economia do Rio.
Os números impressionam e não se restringem ao público. Foram 3 mil palestrantes de 20 países, do prêmio Nobel da Paz Denis Mukwege à futurista Amy Webb. Além disso, foram gerados R$ 4 bilhões em negócios a partir do Rio Innovation Week. Esse crescimento leva a uma expansão natural do evento, que já prevê novidades para o próximo ano. O RIW 2026 já tem data para acontecer - 4 a 7 de agosto -, mas desta vez irá além do Píer Mauá.
“Vamos expandir o Rio Innovation Week para outros pontos da cidade. A ideia é levá-lo para a Zona Sul, Zona Norte e Zona Oeste, abraçando ainda mais o Rio de Janeiro e democratizando ainda mais o acesso”, disse o Cofundador e Diretor-Geral do evento, Jerônimo Vargas.
Além disso, o Rio Innovation Week renovou a sua parceria com a Marinha, que este ano trouxe o veleiro Cisne Branco e o NAM Atlântico, o maior porta-helicópteros da América Latina. Uma das principais atrações desta edição, o navio abrigou batalhas de games e trouxe experiências.
“Para o RIW 2026, nosso compromisso segue firme: expandir o acesso à tecnologia e à inovação para além dos palcos, chegando a novos públicos. Queremos que a próxima edição reforce que a tecnologia só se sustenta quando abraça um propósito maior — o de gerar desenvolvimento humano, social e ambiental — transformando cada avanço em impacto real para a sociedade”, disse Fábio Queiróz, Cofundador do RIW.