A Reserva Biológica do Tinguá é uma das maiores áreas de Mata Atlântica do Rio de Janeiro, situada na Serra do Mar e que abrange a Serra das Araras. Estende-se por uma área de 26 mil hectares e abrange seis municípios, principalmente Nova Iguaçu, além de Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira e Engenheiro Paulo de Frontin. Em 1997, a reserva foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A Reserva Biológica foi criada em 1989 para proteger o patrimônio natural da região, sendo fundamental para o abastecimento de água das populações da Baixada Fluminense. Como toda reserva biológica, Tinguá não tem visitação pública – é aberta apenas para pesquisadores e projetos de formação e educação ambiental.
A região mais alta da reserva atinge os 1.600 metros e no seu interior encontram-se as ruínas da freguesia de Santana das Palmeiras, povoação que foi abandonada no final do século XIX.
A reserva sofre com a ação de caçadores que matam animais silvestres. Entre os mamíferos, ainda existem exemplares da suçuarana, gato-maracajá, além de águia-cinzenta, morcego vermelho e a ave gavião-pomba, entre outros.
Recentemente chegou-se a discutir abrir a unidade para a visitação pública, transformando-a em parque nacional.
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