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  • Arcos da Lapa, a maior obra do período colonial que resiste ao tempo no Rio de Janeiro

    Da Redação em 27 de Janeiro de 2021    Informar erro
    Arcos da Lapa, a maior obra do período colonial que resiste ao tempo no Rio de Janeiro

    Considerada como a obra arquitetônica de maior porte empreendida no Brasil durante o período colonial, o Aqueduto da Carioca, mais conhecido como Arcos da Lapa, é hoje um dos cartões-postais da cidade.

    Em 1718, sob o governo de Antônio de Brito Freire de Menezes (1717-1719), iniciaram-se as obras de instalação dos canos de água através da antiga Rua dos Barbonos (atual Rua Evaristo Costa). Sob o governo de Aires de Saldanha e Albuquerque Coutto Matos e Noronha (1719-1725), em 1734, o encanamento alcançava o Campo da Ajuda (atual Cinelândia), ainda nos arrabaldes da cidade à época.
     
    Foi este governador quem, alterando o projeto original, defendeu a vantagem de se prolongar a obra até ao Campo de Santo Antônio (atual Largo da Carioca), optando pelos chamados Arcos Velhos – um aqueduto ligando o morro do Desterro (atual morro de Santa Teresa) ao morro de Santo Antônio, inspirado no Aqueduto das Águas Livres, que então começava a se erguer em Lisboa.
     
    A obra estava concluída em 1723, levando as águas à Fonte da Carioca, chafariz erguido também nesse ano, que as distribuía à população no referido Campo de Santo Antônio.
     
    O governador Gomes Freire de Andrade (1733-1763) determinou, em 1744, a reconstrução do Aqueduto da Carioca com pedra do país, diante do elevado custo da cantaria vinda do reino. Com risco atribuído ao brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, recebeu a atual conformação, em arcaria de pedra e cal. A Carta Régia de 2 de maio de 1747 determinou que as águas fossem cobertas por abóbada de tijolos, para evitar o seu desvio mal-intencionado.
     
    Inaugurado em 1750, as águas brotaram aos pés do Convento de Santo Antônio, em um chafariz de mármore, através de 16 bicas de bronze. Mais tarde essa água foi estendida, através da Rua do Cano (atual Rua Sete de Setembro), até ao Largo do Paço (atual Praça XV de Novembro), onde os navios vinham abastecer-se.
     
    Na segunda metade do século XIX, durante o Império e, posteriormente, diante do advento da República, novas alternativas para o abastecimento de água aos moradores da cidade do Rio de Janeiro foram sendo utilizadas. O aqueduto, a partir de 1896, passou a ser utilizado como viaduto para os novos bondes de ferro da Companhia de Carris Urbanos, principal meio de acesso do centro aos altos do bairro de Santa Teresa, até os dias de hoje.
     
    Fonte: Wikipedia
     
    Leia mais:
    Ponte dos Jesuítas, construída em 1752, regulava o volume de água em Santa Cruz


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      • Comentário do post Alexandre Vilar:
        Época de ouro carioca. Eu fico fascinado por fotos ou imagens antigas seja qual for a cidade.

      • Comentário do post Mário Faria:
        Não existiu nenhum Período Colonial ou obra/arquitetura colonial. Tudo era parte de Portugal.

      • Comentário do post Antonio Carlos:
        Lindo e charmoso, uma viagem no tempo.


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