Fundado em 1936, Higienópolis, na Zona Norte do Rio, é um bairro de classe média pouco conhecido na cidade. Seu nome é o mesmo da construtora que loteou a região e quer dizer “cidade da higiene” por ter sido construída com planejamento de água e esgoto.
Beirando a Avenida Dom Helder Câmara, antiga Suburbana, fica próxima à Av. Brasil, sendo cortada pela Linha Amarela e com limite com os bairros de Bonsucesso, Manguinhos, Jacarezinho, Maria da Graça, Del Castilho, Inhaúma e Complexo do Alemão.
O bairro foi construído nas terras pertencentes à Fazenda do Botelho, do empresário Darke de Mattos, proprietário do Café Globo, da Indústria de chocolate Bhering e da “Imobiliária Higyenópolis”.
Os lotes da parte baixa foram vendidos a compradores de melhor poder aquisitivo e os da parte alta - por terem preços mais acessíveis - para os menos abastados.
O novo bairro atraiu o interesse de imigrantes portugueses, italianos e gregos, que construíram belas casas que existem até hoje. Não é a toa que o bairro era chamado "A Pérola da Leopoldina".
Contribuíram também para o povoamento do bairro os operários da Fábrica de Tecidos Nova América, cujo proprietário os ajudava a comprar os terrenos a fim de que pudessem residir mais próximos do trabalho, além de engenheiros e técnicos da Light, que participavam do projeto de expansão das redes de energia elétrica na área.
Os acessos ao bairro são feitos principalmente por ônibus e metrô na estação Maria da Graça.
O bairro conta com pontos fixos de táxi na estação Maria da Graça e no Shopping Nova América, no vizinho bairro Del Castilho.
Em pesquisa feita por um grande jornal carioca, o bairro de 15 mil habitantes, foi considerado o campeão no quesito melhores condições de moradia (99,69% dos lares tem toda uma infraestrutura necessária para viver bem), superando bairros de elites.
Apesar de sediar a 21ª DP, os moradores contratam segurança particular para evitar assaltos e roubos.
Fonte: Wikipédia
Fotos: Google Street