A Vila Operária Salvador de Sá, no Rio de Janeiro, foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural. Foi inaugurada em 1906 pelo então prefeito Pereira Passos como parte das reformas urbanísticas da virada para o século XX, ela tem 94 casas e apartamentos que abrigam 150 famílias. Destaque para o Conjunto Salvador de Sá que ocupa três quarteirões da avenida.
As construções estão bem deterioradas e os moradores aguardam uma reforma há mais de 20 anos que deve ser feita pelo poder público por ser um bem tombado. Alguma varandas e parte do telhado ameaçam desabar, paredes descascadas, fissuras, inflitrações.
O risco de incêndio é uma ameaça constante. A Prefeitura, atendendo ordem judicial, deveria ter começado a obra, mas a pandemia parou tudo. A expectativa dos moradores é a promessa do ex-prefeito e hoje candidato Eduardo Paes de reformar toda a Vila.
No ano passado, os desembargadores da 15ª Câmara Cível rejeitaram o recurso da prefeitura e mantiveram a decisão em 1ª instância que obriga o município a fazer obras urgentes para resgatar os imóveis.