Santa Teresa foi construída no que era antes os Morros do Desterro e Paula Matos e ganhou esse nome a partir do Convento das Carmelitas que se instalou no local, no século XVIII. Durante a colônia, suas florestas eram o lugar preferido dos negros foragidos e suas quilombolas.
No século XIX, a elite carioca escolheu o bairro para fugir da insalubridade e das epidemias que eram registradas no Centro. Daí construiu palácios e casarões de inspiração francesa que até hoje encantam.
Nos anos 20 do século XX passou a ser ocupado por imigrantes portugueses, italianos e espanhóis.
Carinhosamente chamado apenas de Santa, Santa Teresa é um dos bairros mais charmosos do Rio. E não é a toa. Além da diversidade arquitetônica com muitas casas e edifícios elegantes, abriga polo gastronômico cada vez melhor com dezenas de bares e restaurantes, além de hostels e hotéis, cafeterias, centros culturais, museus e eventos culturais o ano inteiro.
Por ter moradores de várias nacionalidades, é apontado como o mais cosmopolita do Rio e como a “Montmartre carioca”, pela grande quantidade de ateliês de artistas plásticos.
Encravado no alto de um morro entre o Centro e a Zona Sul, é o único bairro do Rio que manteve os bondes em circulação e que dão um toque especial, um verdadeiro túnel do tempo. Recentemente eles foram modernizados, inclusive os trilhos da linha.
Suas ruas de paralelepípedos são um convite a circular sem hora para ir embora. Recentemente, o policiamento foi reforçado o que melhorou ainda mais o astral do lugar.
Destaque para seus famosos largos: Largo do Curvelo, Largo dos Guimarães, Largo das Neves, Largo do França, entrecortados por vias principais e secundárias de paralelepípedos.
Flanar por suas ruas leva a construções do século XIX e do século XX, cada uma com um estilo arquitetônico diferente. Por ser muito querida por estrangeiros, é apontada como um bairro vanguardista, formador de estilos e opiniões.
Com apenas 40 mil moradores, inclusive das comunidades, é como se fosse uma outra cidade em pleno Rio de Janeiro. Até o ritmo do local é mais lento, sem o tráfego pesado no seu entorno. A impressão que temos é que a hora passa mais devagar.
A vitalidade cultural de Santa Teresa sempre foi um marco. Entre os eventos mais importantes, Santa Teresa de Portas Abertas, Festa Literária de Santa Teresa – FLIP, Circuito Oriente de Arte e um carnaval animadíssimo com ótimas agremiações, com destaque para os blocos Céu na Terra e das Carmelitas. Sem falar na agitada vida noturna com bares, restaurantes e lugares para dançar ao som de DJs e bandas ao vivo.
Quem mora defende o bairro. Sua associação de moradores é a mais antiga do Rio e completou 40 anos em 2019.
Um cantinho do Rio bom demais! Super recomendamos! Bom passeio!
Principais atrações:
Museu de Arte Chácara do Céu
Museu Benjamin Constant
Museu do Bonde
Parque das Ruínas
Centro Cultural Laurinda Santos Lobo
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