Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo Vargas autorizou a construção de vários abrigos anti-aéreos na cidade, sendo que o único que ficou pronto no Centro antes do fim do conflito foi o do Castelo, sob a Praça dos Expedicionários, ao lado do Tribunal de Justiça.
O temor era que o Rio pudesse ser bombardeado por artilharia ou foguetes lançados dos temíveis U-Boats nazistas, ou até mesmo de algum couraçado alemão.
Foi construído pensando na segurança de funcionários públicos que ocupavam os ministérios e repartições da Esplanada do Castelo.
Como a cidade não possuía linhas de metrô, como em Londres onde a população se refugiava durante os bombardeios alemães, deu-se então um frenesi de construção de abrigos, quase todos em prédios particulares em Copacabana, Leme e Flamengo, geralmente em garagens reforçadas com colunas que praticamente inviabilizavam seu uso.
Com o fim do conflito, o bunker do Castelo foi convertido em estacionamento para servir a vários órgãos do governo e ao Tribunal de Justiça.
Vemos na foto que o posicionamento dos pilares é muito parecido com a da garagem da Galeria Menescal, outro bunker da época.