O prefeito do Rio, Eduardo Paes, entregou este domingo o Jardim do Méier totalmente revitalizado. Maior área verde do bairro, o espaço ganhou rede subterrânea de iluminação, instalação de lâmpadas de led, pintura do gradil e do pergolado, raspagem e pintura das estruturas metálicas internas, revitalização dos brinquedos e bancos, plantios de mudas e podas.
O melhor é que o jardim terá a presença da Guarda Municipal durante as 24h do dia e será ocupado com atividades semanais como lutas marciais e aulas de dança.
Reforma do chafariz e do coreto
A Gerência de Monumentos e Chafarizes da Secretaria Municipal de Conservação reformou o coreto, o primeiro em madeira do Rio de Janeiro, com nova pintura do telhado e guarda corpo, além de limpeza geral.
A escultura representando a deusa grega Atena teve pichações removidas, e, atendendo a um pedido da população, a cascatinha também passou por manutenção e limpeza. Além disso, a Conservação executou serviços como reposição de pedras portuguesas, recuperação da pavimentação em concreto, reparo de grades e tapa-buracos no entorno.
Segurança 24 horas e teatro permanente na praça
Além do mutirão no Jardim do Méier, foi feita a reforma da base da Guarda Municipal, instalada no interior da praça. Ela também foi reaberta neste domingo. A GM terá equipes 24 horas no local para garantir a segurança do espaço.
O Teatro de Guignol do Jardim do Méier também foi devolvido à população totalmente reformado, pintado e recuperado, após mais de quatro anos fechado. A partir de 2022, o teatro terá atividades todos os fins de semana.
Na tradição do teatro francês, Guignol é um fantoche famoso, criado na cidade histórica de Lyon, no Século XIX. Para os cariocas, essas casinhas de madeira instaladas no meio das praças são sinônimos de diversão a céu aberto na dose certa.
O Jardim do Méier
Uma das praças mais antigas do subúrbio carioca, o Jardim do Méier tem mais de cem anos de história. Urbanizado em 1916, o Jardim do Méier tem 13 mil metros quadrados e só foi inaugurado em 24 de maio de 1919 pelo então prefeito Dr. Paulo de Frontin. Na época, a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil.