Conhecida como a "marechala da elegância", ela costumava reunir intelectuais e artistas nas dependências do palacete, recuperado por um projeto premiado dos arquitetos Ernani Freire e Sonia Lopes que manteve a estrutura das ruínas agregando modernidades.
As ruínas do antigo palacete passaram por um processo de restauro e impermeabilização minucioso.
O local tem vista panorâmica para a Baía de Guanabara, de um lado, e para o Centro da cidade, do outro lado. É um bom local para se entender a geografia da cidade.
O casarão foi, durante a década de 1920, o ponto de encontro do modernismo no Rio de janeiro, e um dos pontos mais frequentados da vida cultural carioca durante as duas próximas décadas, sendo um local de festas que reuniam famosos e figuras proeminentes da época, como Villa-Lobos, Tarsila do Amaral e a bailarina Isadora Duncan, até a morte da anfitriã.
Laurinda morreu em 16 de julho de 1946, e não deixou filhos. Em seu testamento, deixou a casa para o Instituto Hahnemanniano do Brasil, sediado na Capital Federal; contudo, a sociedade homeopática não chegou a tomar posse do imóvel.
O local foi abandonado e invadido, saqueado e ocupado por pessoas em situação de rua. Há relatos de que as maçanetas, feitas de ouro, foram apropriadas nesse período, assim como um valioso piano.
Quase meio século mais tarde, já em 1993, a Prefeitura do Rio de Janeiro tombou o que sobrava da propriedade e, em 1997, foi inaugurado, no local, o Parque das Ruínas. As ruínas apresentam, hoje, um estilo que mistura tijolos aparentes, combinados com estruturas metálicas e estruturas em vidro.
O local é um concorrido espaço de eventos culturais da cidade, mas com a pandemia as atividades estão suspensas. Já abrigou concertos, shows, feiras de livros, exposições, teatro, eventos gastronômicos, entre outros.
Fonte: Wikipedia