O Jockey Club Brasileiro, também conhecido como o Hipódromo da Gávea, é uma réplica do antigo hipódromo de Longchamps no Bois de Boulogne, em Paris. Inaugurado em 1932, numa área é de 643 mil m², sua estrutura é impressionante.
As vilas hípicas do Jockey têm 105 cocheiras, 500 moradores, sendo 250 cavalariços que cuidam de mais de 1.000 cavalos. Na parte administrativa, são mais de 500 colaboradores, além de milhares de pessoas que circulam nas dezenas de estabelecimentos parceiros.
O clube conta com aproximadamente 20.000 associados, dentre titulares e dependentes, e promove a corrida de cavalo da raça Puro Sangue Inglês, gerando mais de 30 mil empregos diretos e indiretos.
O complexo abriga ainda uma escola primária com 400 alunos, uma escola de profissionais do turfe para formação de jóqueis, ambas integralmente mantidas pelo Jockey, um teatro, duas galerias de arte, oito restaurantes, além de sediar grandes eventos da cidade.
Palco de antológicas corridas que reuniam a nata da sociedade carioca, hoje é acessível para qualquer pessoa e por apenas R$ 2 é possível apostar. O curioso é que a construção tem estilo eclético misturando colunas de templos gregos, arco romano e abóbadas de vidro no estilo parisiense.
O gigantismo do local impressiona. Amplas arquibancadas e gramado junto à pista de 2.040 metros.
As corridas acontecem com intervalos de 40 minutos com até 11 cavalos correndo simultaneamente. Interessante é que antes de cada páreo um corneteiro vestido de uniforme vermelho anuncia solenemente o início.
Um roteiro imperdível de conferir. Um lugar legal para passar as horas inclusive com crianças que têm amplo espaço para brincar. E claro, com segurança, quesito em falta em nossa cidade. Em tempos de pandemia, o uso de máscara é obrigatório.
Fotos: Facebook JCB