Está na reta final a obra de adaptação do prédio modernista do antigo consulado da Alemanha Ocidental, na Rua Pinheiro Machado, que vai abrigar uma unidade de ensino da Fundação Getúlio Vargas.
Projetado em 1956 e concluído em 1961, foi pensado para abrigar a embaixada, mas com a mudança da capital federal, acabou sendo usado pelo consulado. O curioso é que foi a primeira construção de uma embaixada da República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) após a Segunda Guerra Mundial.
O projeto é do escritório do alemão Schmidt van Dorp, sediado em Bonn, então capital da RFA. O prédio começa a partir do primeiro andar pois o terreno tem rochas. Para não ter de explodi-las o estacionamento e a recepção foram construídos no térreo e os escritórios no andar superior.
A fachada é revestida em mármore e a edificação de concreto e metal. O prédio tem três andares, onde ficam os escritórios. No térreo, além da recepção e do estacionamento, havia um auditório e um espaço para exposições.
O edifício foi desativado em 2013 e o consulado transferido para a Av. Presidente Antônio Carlos, no mesmo prédio dos consulados da França e Itália.
No espaço, está sendo feito um projeto de revitalização, que mantém as mesmas características arquitetônicas do projeto original, com alterações de acesso por nova escadaria e rampas, valorizando o pórtico estrutural anterior. O retrofit do prédio permitirá a expansão de 1.700 m² de área de escritório que
abrigarão os centros de pesquisa da FGV.
Fonte: FGV e O Globo
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