Em 2020, o Corpo de Bombeiros do Rio já realizou mais de 100 horas de voo para transporte de 70 órgãos para fins de transplante. O órgão é parceiro do Programa Estadual de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde do Estado.
A parceria entre o Grupamento de Operações Aéreas do CBMERJ e o PET existe desde 2016. Além do Grupamento de Operações Aéreas do CBMERJ, o Batalhão de Choque da PMERJ também apoia os procedimentos do PET, ajudando, pelo ar e pela terra, a salvar vidas em todo o Rio de Janeiro.
Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes já realizou cerca de 19 mil procedimentos. O PET realiza captação e transplante de coração, fígado, rim, pâncreas, medula óssea, osso, pele, córnea e esclera (membrana que protege o globo ocular). A principal missão do PET é obter o “sim” das famílias para salvar vidas por meio da doação de órgãos.
Quando o programa foi criado, o estado ocupava uma das últimas posições no ranking nacional de doadores de órgãos. No primeiro trimestre de 2020, alcançou o terceiro lugar, atrás apenas de São Paulo e Paraná.
Você sabia que o Programa Estadual de Transplantes disponibiliza um telefone gratuito para tirar dúvidas da população? É o 155. O Disque-Transplante é também responsável por receber as notificações de morte encefálica em todo o Estado do Rio de Janeiro, agilizando o contato entre os profissionais de saúde e o PET. O serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana.
Segundo o coordenador do PET, Rodrigo Sarlo, através do Disque-Transplante tanto o profissional de saúde pode notificar os casos de morte encefálica, como a população pode retirar dúvidas gerais acerca da doação de órgãos ou transplante.
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