Seu calçadão foi feito com pedras pretas de basalto e pedras brancas de calcita, trazidas de Portugal, o que lhes rendeu o apelido de pedras portuguesas.
O padrão de ondas é do século XIX e foi criado para a Praça do Rossio, em Lisboa – uma homenagem ao encontro das águas do rio Tejo com o Oceano Atlântico.
A avenida tinha 4,5 metros de largura, meios fios e cerca de quatro quilômetros da Praça Almirante Júlio de Noronha, no Leme, até a Praça Coronel Eugênio Franco, no Posto 6.
Como tudo neste país, a obra chegou a ficar parada até ser retomada. Em 1907, terrenos na avenida foram anunciados para venda e a obra finalmente foi concluída. Posteriormente, em 1919, na gestão do prefeito Serzedello Correa, a orla foi aterrada e ficou com 18 metros.
Ao longo do tempo, o calçãdão foi destruído várias vezes pela ação das ressacas na orla. A partir dos anos 70, quando a orla foi reurbanizada, as ondas do calçadão foram construídas na horizontal do mar como é até hoje.
Fotos: IMS
Leia mais: