Até o século XIX, na área onde hoje situa-se o bairro da Cidade Nova, havia um imenso manguezal denominado Mangue de São Diogo. No ano de 1835, o Governo Imperial decidiu sanear a área do mangue com a construção de um canal para escoar as águas da chuva e de riachos que desaguavam na região.
As obras tiveram início em 1857, bancadas por Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, em troca de uma concessão para construir nos arredores uma fábrica de gás para a iluminação pública do Rio. As obras duraram três anos e o canal foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1860.
Durante o mandato do prefeito Pereira Passos, foi feito o aterramento do Saco de São Cristóvão em virtude da construção do Porto do Rio de Janeiro. Junto com o aterro, foi feita a expansão do Canal do Mangue, ao longo da Avenida Francisco Bicalho, a fim de que continuasse a desaguar na Baía de Guanabara.
As obras de expansão foram comandadas por Lauro Müller, o então Ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas. Apesar do aterro desaparecer com duas praias, por outro lado a extensão do canal pôs fim às constantes enchentes e inundações provocadas pelas vazões dos rios que hoje desaguam no canal.
Fonte: Wikipedia e Biblioteca Nacional
Leia mais: