Quem acha que os concertos internacionais começaram na década de 80 com o Rock in Rio está enganado. Em 1971, o percussionista Carlos Santana se apresentou no Theatro Municipal e no Maracanzinho onde também faria outro show, em 1973.
Em 1971, depois de uma chegada tumultuada ao Rio, Carlos Santana ainda sob as influências de sua aparição em Woodstock e Montreux Jazz, lançava seu terceiro disco com a primeira formação da Santana Band. Na ocasião, perguntou ao diretor do show, Boni, se o povo brasileiro tinha o hábito de dormir cedo. E justificou dizendo que "estava disposto a tocar até o amanhecer".
A banda era composta por Gregg Rolie (teclados/percussão/vocal), Dave Brown (baixo), Mike Shrieve (bateria), Jose Chepito Areas (percussão) e Mike Carabello (percussão), aos quais se juntou um segundo guitarrista e compositor: o talentoso Neal Schön, de 17 anos.
O multi-instrumentista e compositor mexicano ficou conhecido na década de 1960 com a banda Santana Blues Band que depois virou apenas Santana e diante de sua atuação no Festival de Woodstock em 1969, onde ganhou projeção mundial.
Santana se tornou um grande sucesso, tal como o álbum Abraxas, de 1970 (destacando a música "Oye Como Va") e Santana III, de 1971.
Em 19 de janeiro de 1991, Santana se apresentou no Rock in Rio II, precedido por Vid & Sangue Azul, Supla, Engenheiros do Hawaii, Billy Idol e Djavan antecedendo INXS, que fechou a noite.
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