A piscina do Palácio Quitandinha, em formato de cavalo-marinho, foi destaque na capa da revista americana Time em 1946.
A revista destacou a grandiosidade e o luxo do palácio, que na época era um dos maiores hotéis-cassino da América do Sul.
Essa capa da Time ajudou a promover o palácio internacionalmente, tornando-o ainda mais conhecido e atraindo a atenção de pessoas de todo o mundo.
Além dessa piscina, o hotel possuia uma piscina coberta aquecida com serviço de bar (em formato de piano de cauda) e um lago com o formato do Brasil em frente.
O Palácio foi construído em 1944 para ser o maior cassino-hotel da América do Sul, com 50.000 m² de área construída. O estilo normando era a moda da primeira metade do século. Sua decoração ficou a cargo da americana Dorothy Draper, que assinava cenários de filmes na década de 40. Os banheiros são de mármore colorido e as pias de porcelana. Os lustres, gigantescos, são de bronze, com pingentes de cristal.
A energia elétrica consumida era suficiente para iluminar uma cidade de 60.000 habitantes e seus salões de festas podiam abrigar até 10.000 pessoas.
A cúpula do cassino é a segunda maior do mundo com 50 m de altura e 120 m de diâmetro, só perde para redoma da Catedral de São Pedro, em Roma.
Possui um Teatro Mecanizado, com três palcos giratórios e capacidade para 2.000 pessoas. Os ladrilhos do fundo lago frontal reproduzem o mapa do Brasil, com o farol na Ilha de Marajó.
Com a extinção do jogo no país, por decreto de 30 de maio de 1946, o Palácio permaneceu apenas como hotel de luxo. Não conseguindo sobreviver, seus apartamentos foram sendo vendidos gradativamente.
Em 1989, a área monumental (térreo), foi adquirida pelo SESC e passou por uma restauração completa
Em 2023 virou o Centro Cultural Sesc Quitandinha (CCSQ), um espaço com entrada gratuita e dedicado exclusivamente à promoção das artes em suas múltiplas linguagens, gastronomia, preservação da memória e entretenimento.