A Baía de Sepetiba é um corpo de águas salinas e salobras que fica entre o continente e a Restinga da Marambaia. Tem grande extensão navegável e abriga também o Porto de Sepetiba. Um santuário ecológico com grande variedade de peixes, aves, moluscos, além de ilhas, mangues e rios.
A área de pesca é melhor nas imediações das ilhas Itacuruçá e Jaguanum onde é possível avistar golfinhos.
Em Mangaratiba ou Itacuruça pode-se alugar barco para um passeio. A Restinga de Marambaia é área militar e a permanência é proibida. Mas, o barco percorre os lugares mais bonitos, entre eles a belíssima restinga.
A baía é um criadouro natural para diversas espécies em áreas de mangue, preservando a flora e fauna. A restinga da Marambaia serve como barreira natural para o mar trazendo tranquilidade na baía.
A baía possui um formato elipsoidal com 40 Km de comprimento e 16 Km de largura. As menores profundidades e baixas declividades estão no setor leste, que é o fundo da baía.
Na sua porção central a baía possui uma depressão alongada com profundidades que atingem 8 metros.
Apresenta ainda, três canais no seu setor oeste: o primeiro na entrada da baía ao sul da ilha Guaíba, com um máximo de 31 metros de profundidade; o segundo e principal, entre a ilha de Itacuruçá e a ilha de Jaguanum, com profundidade máxima de 24 metros; e, o terceiro entre a ilha de Itacuruçá e o continente, atinge 5 metros de profundidade.
A baía de Sepetiba foi palco de inúmeros acontecimentos da história do Brasil e, até hoje, mantém sua importância como posto de vigília em frente à Base Aérea de Santa Cruz para garantir a soberania nacional.
Ligada à pré-história indígena, como atesta a presença de sambaquis na região, Sepetiba foi considerada o "Porto do Ouro" por receber todo o ouro que vinha de Paraty com destino a Lisboa.
No século XVIII, a baía de Sepetiba foi cenário de muitas batalhas entre corsários atraídos pelo ouro e soldados do rei Dom João IV.
Além do ouro, os piratas usurpavam o pau-brasil abundante nas matas da região.
Fonte: Wikipedia
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