Pitangueiras é um bairro localizado na Ilha do Governador que faz divisa com a Cacuia, Praia da Bandeira e Zumbi. Possui uma área nobre com construções de classe média exclusivamente residenciais e guaritas nos acessos. Algumas casas ultrapassam o valor de R$ 1 milhão.
O bairro é bastante arborizado, possui uma praia com seu nome, mas que não é banhavel em função da poluição da Baía de Guanabara.
Entretanto convive próximo com uma favela denominada "Nossa Senhora das Graças".
Ao contrário do que se pensa, no bairro não existiam pitangueiras. A tradução do nome no dialeto indígena significa PYTY–NGUÊ-RA, “Apertado, Afogado”.
No final do século XIX, havia uma fábrica de formicidas próxima a Ponta do Tiro, com atracadouro próprio, demolida em 1940.
No século XX, o bairro surge da ocupação ao longo da linha do mar e do caminho dos antigos bondes.
Em 1920, é construído um forte na Ponta do Tiro, onde foram instalados um canhão e o mastro da bandeira.
Em 1922, a Companhia de Melhoramentos da Ilha do Governador põe a circular o bonde elétrico, entre a Ribeira e o Cocotá, passando pelo bairro de Pitangueiras.
Surgem os primeiros loteamentos na década de 1940, abrangendo as quadras das ruas Nambi e Engenheiro Maia Filho. Na década de 1950, seria loteado o morro do Zumbi, com a abertura das atuais ruas Profº Alberto Meyer, pracinha Cesário Aguiar, Santa Escolástica, pracinha Dirceu de Almeida, e outras.
No alto do morro da Tapera, conjuntos habitacionais foram construídos, divididos com o bairro vizinho da praia da Bandeira, como os Condomínios Brisa Mar, Carrossel Dourado, e outros.
No morro da Cacuia, a comunidade Nossa Senhora das Graças ou “Boogie Woogie”, surgiu em 1927. O terreno era propriedade particular, seu antigo dono permitiu a construção de barracos, provocando grande expansão habitacional.
Seus herdeiros não conseguiram a remoção dos moradores e a comunidade ocupou todo o morro, numa área de 138.788,41 m².
Fonte: Wikipedia
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