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  • Parc Royal, magazine tradicional do Rio foi destruído por um incêndio em 1943

    Da Redação em 26 de Outubro de 2022    Informar erro
    Parc Royal, magazine tradicional do Rio foi destruído por um incêndio em 1943

    Frequentar a Parc Royal era demonstração de status, elegância e distinção


    Fundado em 1873, o magazine Parc Royal marcou época no Rio de Janeiro e durou 70 anos até ser destruído por um incêndio em 1943.
     
    Seu dono, o português José Vasco Ramalho Ortigão, criou uma loja de departamento com 32 seções de vendas masculino, feminino e infantil, voltada para um público de alto padrão.
     
    Frequentar a Parc Royal era demonstração de status, elegância e distinção. A classe alta fazia questão de conferir as novidades do "dernier bateau" (último navio) que chegava da Europa.
     
    Para as senhoras, era possível encontrar vestidos de baile, roupas de banho e mar, bolsas, luvas, leques, sombrinhas. Para os homens os ternos "Palm Beach", roupas brancas, ceroulas francesas, gravatas de seda e casacos para automóvel, entre outros. E ainda fazendas (tecidos) e serviços de alfaiataria para ambos os sexos.
     
    A loja ficava no Largo de São Francisco, local predileto para lojas semelhantes na época, como a "Casa da Creança", assim mesmo com essa grafia, um magazine que era um dos mais chiques do Rio.
     
    O Parc Royal começou como um armarinho, mas cresceu e acabou incorporando outras lojas vizinhas chegando a ocupar um quarteirão inteiro.
     
    A loja foi precursora nos preços fixos, o cliente olhava o produto na vitrine, entrava na loja e tinha a certeza de pagar o valor anunciado. 
     
    Parc Royal tinha filiais em Belo Horizonte e Juiz de Fora, além de escritório em Paris.
     
    Seu fim aconteceu em 1943, já com novos proprietários, depois da loja principal ser destruída por um dos maiores incêndios do centro do Rio. A fachada chegou a desabar.
     
    Segundo o jornal A Noite, do dia seguinte, o incêndio teria sido provocado por um dos sócios, José Ferreira Barcelos, que chegou a ser detido. Encerrava-se alí melancolicamente o ciclo de um estabelecimento tradicional da cidade.
     
    Fonte: Marissa Gorberg/História da Moda


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