Ele estava escondido, desde a década de 70, sob a quadra de futebol do Grêmio Recreativo dos Moradores do Horto.
Depois de uma batalha judicial, o Jardim Botânico conseguiu a demolição das construções, para reintegrar o aqueduto ao patrimônio público.
O Aqueduto da Levada foi construído em 1853 com o objetivo de transportar água para o hospício da rua Pasteur. Depois, no entanto, foi utilizado para levar água para o Jardim Botânico, desaguando, até hoje, nas cascatas e lagos do arboreto.
Além da demolição de parte das construções do clube, o Jardim Botânico conseguiu retirar da áea interna do arboreto uma antiga moradora, viabilizando o acesso ao aqueduto que foi restaurado em 2005.
Recentemente, o Jardim Botânico lançou um passeio numa trilha de "sitios arqueológicos e históricos que começa no Centro de Visitantes do Jardim Botânico e inclui o Solar da Imperatriz, construção dada de presente por D. Pedro I para sua esposa D. Maria Amélia e sede da antiga Fazenda do Macaco.
No trajeto, os visitantes podem apreciar outros pontos históricos como o Museu Sítio Arqueológico Casa dos Pilões, que fazia parte da Real Fábrica de Pólvora, criada por Dom João em 1808; o próprio Aqueduto da Levada e o portal da antiga Academia de Belas Artes, de 1896, que compõe a paisagem do parque desde 1940.
O Jardim Botânico fica aberto diariamente, do meio-dia às 17h (segunda-feira) e das 8h às 17h (terça a domingo). Os ingressos custam R$ 15 (para residentes da área metropolitana do Rio de Janeiro), R$ 24 (para brasileiros), R$ 45 (para estrangeiros do Mercosul) e R$ 60 (para estrangeiros do resto do mundo). As visitas devem ser agendadas previamente pelo site
www.agendamentovisita.jbrj.gov.br
Fonte: Jardim Botânico e O Globo
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