Depois de ter circulado mais de 100 anos nas ruas do Rio de Janeiro, o bonde começou a ser desativado nos anos de 1960, implacavelmente quase da noite para o dia. O transporte foi substituído inicialmente por ônibus elêtricos e posteriormente a gasolina como é até hoje.
A frota de bondes era então considerada uma das maiores do mundo com trilhos rasgando as ruas nas principais regiões da cidade.
A maior parte dos bondes, acredite, foi desmontada em ferros velhos e as cabines incineradas. No entanto, 12 exemplares sobrevivem até hoje porque foram comprados por Paul Class e Louis J. G. Buehler, da Associação dos Museus de Carris dos Estados Unidos.
Por módicos US$ 1.200 conseguiram adquirir da CTC 12 bondes selecionados a dedo por sua variedade e raridade.
Eles ainda circulam em passeios promovidos por museus. Por ironia, o bonde 441, que já levou passageiros pelo Catumbi e pela Ilha do Governador, hoje cruza as ruas de Middletown, na Pensilvânia.
Outros exemplares circulam em Tennessee, Iowa e Connecticut
Fonte: Biblioteca Nacional
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