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  • Escritor Saint-Exupéry era piloto de aviões e esteve várias vezes no Rio no final dos anos 20

    Da Redação em 08 de Setembro de 2021    Informar erro
    Escritor Saint-Exupéry era piloto de aviões e esteve várias vezes no Rio no final dos anos 20

    Antoine Saint-Exupéry começou a voar como piloto militar francês e ficou famoso também como escritor. Em 1929 e 1930, foi um dos avidores do correio postal Aeropostale e percorria uma rota que começava em Toulouse, na França, e tinha escalas em diversas cidades litorâneas brasileiras como Natal, Recife, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Santos e Florianópolis.
     
    Registros históricos apontam que os voos eram sujeitos às condições climáticas e em muitas ocasiões o piloto francês passava dias em cada cidade onde participava de solenidades, bailes, caçava e até pescava em algumas delas.
     
    Como o seu nome era complicado para os brasileiros, ganhou o apelido de Zé Perri.
     
    Consta que no Rio de Janeiro, em 1929, Saint-Exupéry, chegou a pilotar um avião Laté 28 com o famoso arquiteto Le Corbusier que fora contratado para projetos urbanísticos na cidade. Apesar de se encantar com o Rio, preferia passar temporadas maiores em Florianópolis e Buenos Aires onde chegou a ter casas. 
     
    Nascido em 1900, em Lyon, e casado com a salvadorenha Consuelo, Exupéry não teve filhos.
     
    O piloto sumiu no 31 de julho de 1944, aos 44 anos, depois de decolar da Córsega, França, durante a ocupação alemã. Até hoje, seu desaparecimento é um mistério. A hipótese mais provável é que seu avião foi abatido por alemães e caído no mar, mas seu corpo nunca foi encontrado.
     
    Em 1988, um pescador achou seu bracelete no Mar Mediterrâneo e, em 2000, os destroços do Lockheed P-38 foram localizados próximo dali. 
     
    O livro O Pequeno Príncipe, escrito em 1943, um dos mais vendidos no mundo (estima-se que foram até hoje mais de 200 milhões exemplares) foi traduzido para mais de 200 idiomas.
     
    Ele conta a história do principezinho originário do asteroide B612. Utilizando seus conhecimentos como aviador, o francês compôs um narrador-autor que também é aviador e encontra o pequeno príncipe no deserto do Saara por conta de uma pane em seu avião. 
     
    Curiosamente, o escritor não viu o seu livro se tornar o sucesso mundial que dura até hoje e que acabou imortalizando seu nome.
     
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