TURISMO >> Histórias do Rio
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Exposição Universal de 1922 no Rio tinha pavilhões monumentais, palácios e iluminação cenográfica
Da Redação em 24 de Março de 2022 Informar erro
A exposição Universal de 1922, no Rio de Janeiro, marcou o centenário da Independência. Era um evento enorme para os padrões brasileiros e ocupava o terreno aberto com o desmanche do Morro do Castelo. Foi realizado entre os dias 07 de setembro de 1922 e 31 de março de 1923 e estima-se que recebeu um público de três milhões de pessoas.Coube ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, então chefiado pelo engenheiro João Pires do Rio, a organização da exposição, que deveria compreender as principais modalidades do trabalho no Brasil, relacionadas à lavoura, à pecuária, à pesca, à indústria extrativa e fabril, ao transporte marítimo, fluvial, terrestre e aéreo, aos serviços de comunicação telegráficos e postais, ao comércio, às ciências e às belas artes.Foram construídos oito pavilhões: do Comércio, Higiene e Festas; das Pequenas Indústrias; da Viação e Agricultura; da Caça e Pesca; da Administração; de Estatística, aos quais se somavam os palácios das Indústrias e dos Estados.Treze países se fizeram representar: da América, Estados Unidos, Argentina e México; da Europa, Inglaterra, França, Itália, Portugal, Dinamarca, Suécia, Tchecoslováquia, Bélgica e Noruega; da Ásia, o Japão.Apenas quatro desses prédios resistiram ao tempo e à especulação imobiliária: o pavilhão da Administração (Museu da Imagem e do Som); o palácio da França (Academia Brasileira de Letras); o palácio das Indústrias (Museu Histórico Nacional); e o pavilhão de Estatística (órgão do Ministério da Saúde).Curiosamente, o Pavilhão Português também ainda existe pois foi desmontado e levado para Portugal onde se encontra no Parque Eduardo VII, em Lisboa. Já o pavilhão francês era uma réplica do Petit Trianon de Versalhes.O conjunto tinha uma área destinada aos pavilhões nacionais para que governos ou industriais estrangeiros construíssem, por conta própria, pavilhões destinados à exibição de seus produtos.O visitante percorria larga avenida com pavilhões descritos pela imprensa como "deslumbrantes monumentos arquitetônicos".A entrada principal ficava na avenida Rio Branco. Foi construída uma "porta monumental" de 33 metros de altura. Na avenida das Nações se alinhavam os palácios e representações estrangeiras.Mais adiante, avistava-se a praça na qual se erigiam os palácios brasileiros, considerados "monumentos majestosos de nossa riqueza e de nossa capacidade de trabalho".Foram erguidos 15 pavilhões estrangeiros. Na área nacional havia os palácios de festas, dos estados, da música, das diversões, da caça e pesca e muitos outros.O Pavilhão da Estatística, projetado pelo professor da Escola Nacional de Belas Artes Dr. Gastão da Cunha Bahiana (1879-1959, tinha estilo Luís XVI e uma estranha cúpula, desenhada por seu sócio Nereu Sampaio.Fonte: FGVLeia mais:VÍDEOS
Exposição Universal de 1922 no Rio de Janeiro
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REGINALDO DE SOUSA ARAUJO:
BOA TARDE EU TENHO , ESCREVIR UM FILME SOBRE ESSE ASSUNTO , VER YUTUBE EPITACIO QUASE PRONTO NAVEGANDO PARA UM MUNDO VERDE CHAMADO AMAZONAI ,
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