Oriundo do francês Fermeture Éclair, o fecho éclair chegou ao Brasil nos anos 20 e revolucionou a moda. Até então, as roupas eram confeccionadas com fechos de botão.
O fecho eclair é composto por duas fitas orladas de dentes metálicos ou plásticos, que se engrenam por meio de um cursor.
Apesar de ter surgido nos EUA, inventado por Whitcomb L. Judson, em 1893, era uma versão rudimentar apenas utilizada em sapatos e que acabou não tendo nenhum apelo então.
Em 1912, o sueco-americano Gideon Sundbäck fez a versão como é conhecida hoje, com dentes que se engancham, o que fez o dispositivo mais prático.
O zíper, outra denominação para o fecho, só começou a se popularizar quando usado em outras peças de roupa, que não calçados.
Em Paris, o acessório foi utilizado pelas grandes grifes e modernizaram o jeito desde então. Ficou conhecido como Éclair, vinda do francês Éclair, palavra que significa relâmpago, que se refere ao nome da sociedade detentora do registro da marca — a Éclair Prestil SN.
Em Portugal e no Brasil adotou-se a expressão "fecho éclair". Este nome predomina no Rio, ao contrário de São Paulo onde ziper prevalece.
A marinha norte-americana foi a primeira a adotar o zíper nos uniformes dos pilotos. Já na década de 1920 e 1930, começou a fazer parte das roupas masculinas e femininas.
Atualmente, o maior produtor de zíperes do mundo está localizado no Japão, cujo grupo YKK tornou-se no mais famoso do mundo na fabricação destes fechos.