Quem circula pelo Jardim Botânico do Rio nem imagina que o monumental pórtico do local pertenceu à fachada da antiga Academia Imperial de Belas Artes na Travessa Leopoldina, posteriormente denominada Travessa de Belas Artes, no Centro do Rio. E o melhor: que a obra é de autoria do arquiteto francês Grandjean de Montigny, tido como o patrono da arquitetura brasileira.
O pórtico foi construído em 1826 e transferido para o Jardim Botânico em 1940 quando o antigo prédio foi demolido. Ele tem cinco colunas em granito e laterais em mármore onde se destacam ornamentos em terracota de autoria de Zéphyrin Ferrez.
A sua montagem no Jardim Botânico foi para lembrar que um dia existiu uma Academia Imperial de Belas Artes.
O Arquiteto francês Grandjean de Montigny chegou ao Brasil em 1816, acompanhando um grupo de artistas franceses a convite de Dom João VI com a missão de conceber a Academia Imperial de Belas Artes na cidade do Rio de Janeiro.
Com o advento da República, passou a se chamar Escola Nacional de Belas Artes, mas foi extinta como instituição autônoma em 1931, sendo entretanto absorvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e continuando em atividade até os dias de hoje como uma de suas unidades de ensino, a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
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