O presidente Washington Luís inaugurou em 25 de agosto de 1928, a Rio-Petrópolis, a primeira rodovia concretada do país. Até então, a ligação entre a capital federal e a cidade imperial era feita por caminhos de terra, que, não raras vezes, ficavam intransitáveis após temporais.
Mas construir uma estrada na Serra do Mar não foi tarefa simples. Tanto que, até hoje, a obra provoca admiração com seus túneis escavados na pedra a mais de cem metros de altura.
Ao ser aberta ao tráfego de veículos, a Rio-Petrópolis, então de mão dupla, tinha pistas de oito metros de largura (no trecho que atravessa a Baixada Fluminense) e de 6,5 metros (na serra propriamente dita). A velocidade máxima era de 60 quilômetros por hora.
Na época, o Distrito Federal contava com pouco menos de 20 mil veículos, entre caminhões e automóveis de passeio. E, no dia após a inauguração, 1.783 carros passaram por ela, para orgulho do presidente Washington Luís, que tomara posse no Palácio do Catete em 15 de novembro de 1926 e foi o último presidente da República Velha.
Hoje, a estrada faz parte da BR-040, que liga o Rio a Belo Horizonte e a Brasília. O trecho entre o Rio e Petrópolis leva o nome de Washington Luís.
Nos anos 50, com a construção de uma estrada entre Itaipava e Xerém, a antiga Rio-Petrópolis passou a ser de mão única. Privatizada em 1996, a rodovia tem um grande projeto de modernização que chegou a ser começado, mas foi interrompido em 2016.
Fonte: Acervo/O Globo
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