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  • Cortejo fúnebre de Carmem Miranda foi acompanhado por meio milhão de pessoas em 1955

    Da Redação em 05 de Outubro de 2021    Informar erro
    Cortejo fúnebre de Carmem Miranda foi acompanhado por meio milhão de pessoas em 1955

    O cortejo fúnebre da cantora Carmem Miranda foi acompanhado por meio milhão de pessoas pelas ruas do Rio até o cemitério São João Batista, em 13 de agosto de 1955. Sua morte causou comoção nacional e literalmente parou o Rio. Estima-se que foi a maior concentração popular da história da cidade superando até o adeus ao presidente Getúlio Vargas um ano antes. 
     
    Ela foi velada antes no saguão da Câmara dos Vereadores onde mais de 60 mil pessoas foram dar o adeus à artista. O corpo foi colocado num caminhão do Corpo de Bombeiros e o cortejo parou no Clube dos Embaixadores para o toque fúnebre e a reprodução da música "Taí", imortalizada por ela. O público presente cantou junto e se emocionou. Pessoas choravam compulsivamente e desmaiavam. 
     
    Por todo o percurso, partindo da Cinelândia, incluindo a orla da Praça Paris, Praia do Flamengo e Praia de Botafogo, milhares de pessoas se amontoavam para a despedida acenando lenços brancos.
     
    A artista morreu de parada cardíaca no dia 05 de agosto em Beverly Hills, Califórnia, EUA. Somente na manhã do dia 12 de agosto, o avião Douglas DC-4 Skymaster da Real-Aerovias Brasil, em voo especial, pousava no Aeroporto do Galeão, no Rio, trazendo o seu corpo.
     
    Em 20 anos de carreira ela deixou sua voz registrada em 279 gravações somente no Brasil e mais 34 nos EUA, num total de 313 canções. Ela chegou a ser a mulher mais bem paga dos Estados Unidos onde morou muitos anos.
     
    Carmen Miranda foi a primeira artista latino-americana a ser convidada a imprimir suas mãos e pés no pátio do Grauman's Chinese Theatre, em 1941. Ela também se tornou a primeira sul-americana a ser homenageada com uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood.
     
    O curioso é que ela nasceu em Portugal em 1909 e foi batizada com o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha e ganhou o apelido de Carmen no Brasil, graças ao gosto que seu tio Amaro tinha por óperas.
     
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